Notícia
Valor dos activos sob gestão cai 5,2% no primeiro semestre
O valor dos activos sob gestão de sociedades gestoras de patrimónios, de fundos de investimento e de fundos de titularização caiu 5,2%, no primeiro semestre deste ano face ao período homólogo, para 120.214,8 milhões de euros, divulgou a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
30 de Setembro de 2008 às 11:28
O valor dos activos sob gestão de sociedades gestoras de patrimónios, de fundos de investimento e de fundos de titularização caiu 5,2%, no primeiro semestre deste ano face ao período homólogo, para 120.214,8 milhões de euros, divulgou a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
Em relação ao último semestre de 2007, registou-se uma redução de 3,6%. O valor sob gestão das sociedades gestoras de patrimónios caiu 1,1% em termos homólogos para 62.674,3 milhões euros.
As aplicações em acções nacionais caíram 42,3% e a dívida pública nacional diminuiu 15%, tendo apresentado as maiores reduções homólogas no total dos valores sob gestão. Em contrapartida, as unidades de participação nacionais aumentaram 23,9% e as obrigações estrangeiras subiram 14,2%, registando as subidas mais acentuadas. Os investimentos em libras esterlinas desceram 31,3% e em dólares caíram 21,6%, sofrendo as quedas de maior dimensão. Já as aplicações em euros mantiveram-se praticamente inalteradas (variação de -0,1%). O Luxemburgo, Portugal, a Alemanha, o Reino Unido e a Espanha foram os países mais procurados.
A Caixagest, o F&C Portugal e a ESAF lideraram com quotas de mercado de 27,1%, 26,8% e 16,4%, respectivamente.
Na gestão colectiva de activos, o valor sob gestão caiu 9,2% em termos homólogos para 57.540,4 milhões de euros. No mesmo período foram criados 47 novos fundos. O investimento colectivo em valores mobiliários atingiu os 20.674,8 milhões de euros, menos 31,4% que em igual período de 2007. Os fundos do mercado monetário apresentaram a variação homóloga mais negativa (-97,2%), seguidos dos fundos poupança acções (-53,1%), fundos de obrigações (-46,1%) e fundos de acções (-43,2%). Os fundos flexíveis, os únicos que apresentaram uma variação positiva, subiram 31,6%.
Os investimentos feitos na moeda brasileira, o real, subiram de 56,2 milhões de euros no primeiro semestre de 2007 para 376,7 milhões de euros no mesmo período de 2008, oque corresponde a um aumento de 570,5%. As aplicações realizadas em libras esterlinas, euros e dólares caíram 43,1%, 32,8% e 25,1%, respectivamente. Os desinvestimentos mais acentuados registaram-se na Alemanha, com uma queda de 74,1%, e em Portugal, com uma descida de 45,6%. O Brasil apresentou a maior subida (600,8%) e o Luxemburgo continuou a ser o destino mais procurado. A Caixagest (23,2%), o Santander Asset Management (18,9%) e o BPI Gestão de Activos (15,6%) obtiveram as maiores quotas de mercado nos fundos de valores mobiliários.
O investimento colectivo em valores imobiliários (FII e FEII) subiu 5% em termos homólogos para 10.612,5 milhões de euros (10.103,9 milhões de euros entre Janeiro e Junho de 2007).
As entidades gestoras com maior quota de mercado foram a Fundimo (12,8%), a ESAF (11,7%) e a BPN Imofundos (10,5%).
O valor das carteiras de titularização de crédito subiu 13,5% em termos homólogos para 26.253,2 milhões de euros.
Os créditos hipotecários e os créditos ao consumo representaram 84,4% e 8,7%, respectivamente, do valor dos fundos de titularização de crédito.
Em relação ao último semestre de 2007, registou-se uma redução de 3,6%. O valor sob gestão das sociedades gestoras de patrimónios caiu 1,1% em termos homólogos para 62.674,3 milhões euros.
A Caixagest, o F&C Portugal e a ESAF lideraram com quotas de mercado de 27,1%, 26,8% e 16,4%, respectivamente.
Na gestão colectiva de activos, o valor sob gestão caiu 9,2% em termos homólogos para 57.540,4 milhões de euros. No mesmo período foram criados 47 novos fundos. O investimento colectivo em valores mobiliários atingiu os 20.674,8 milhões de euros, menos 31,4% que em igual período de 2007. Os fundos do mercado monetário apresentaram a variação homóloga mais negativa (-97,2%), seguidos dos fundos poupança acções (-53,1%), fundos de obrigações (-46,1%) e fundos de acções (-43,2%). Os fundos flexíveis, os únicos que apresentaram uma variação positiva, subiram 31,6%.
Os investimentos feitos na moeda brasileira, o real, subiram de 56,2 milhões de euros no primeiro semestre de 2007 para 376,7 milhões de euros no mesmo período de 2008, oque corresponde a um aumento de 570,5%. As aplicações realizadas em libras esterlinas, euros e dólares caíram 43,1%, 32,8% e 25,1%, respectivamente. Os desinvestimentos mais acentuados registaram-se na Alemanha, com uma queda de 74,1%, e em Portugal, com uma descida de 45,6%. O Brasil apresentou a maior subida (600,8%) e o Luxemburgo continuou a ser o destino mais procurado. A Caixagest (23,2%), o Santander Asset Management (18,9%) e o BPI Gestão de Activos (15,6%) obtiveram as maiores quotas de mercado nos fundos de valores mobiliários.
O investimento colectivo em valores imobiliários (FII e FEII) subiu 5% em termos homólogos para 10.612,5 milhões de euros (10.103,9 milhões de euros entre Janeiro e Junho de 2007).
As entidades gestoras com maior quota de mercado foram a Fundimo (12,8%), a ESAF (11,7%) e a BPN Imofundos (10,5%).
O valor das carteiras de titularização de crédito subiu 13,5% em termos homólogos para 26.253,2 milhões de euros.
Os créditos hipotecários e os créditos ao consumo representaram 84,4% e 8,7%, respectivamente, do valor dos fundos de titularização de crédito.