Notícia
UBS fecha negócio de gestão de fortunas em Portugal
Um ano depois de lançar o serviço, em Janeiro do ano passado, o banco suíço encerrou o seu "private banking" em Lisboa. A actividade de banca de investimento mantém-se.
12 de Janeiro de 2009 às 07:37
Um ano depois de lançar o serviço, em Janeiro do ano passado, o banco suíço encerrou
o seu "private banking" em Lisboa. A actividade de banca de investimento mantém-se.
O pior da crise financeira parece ter ficado para trás, com o ritmo de amortizações de perdas e o anúncio de falências a abrandar. Mas as ondas de choque persistem, com os bancos a continuarem a anunciar o encerramento de áreas de negócio e a retirarem-se de alguns países, engrossando a lista de desempregados. Portugal, um mercado periférico e de pequena dimensão, não escapa à tendência. Depois da gestora de activos britânica Schroders, foi a vez do UBS fechar a área de banca privada no País.
O destino das operações do banco suíço em Portugal ilustra bem a velocidade a que a conjuntura económica mudou. Foi em Janeiro do ano passado que o UBS arrancou com o serviço de banca privada, que se dedica à gestão de fortunas. A crise acabou por ditar uma mudança de planos e, em Dezembro, foi decidido acabar com esta área de negócios nos pequenos países. "Foi decidido descontinuar a operação de 'private banking' em Lisboa", afirmou ao Negócios fonte próxima do banco suíço. Os clientes foram já avisados e foi-lhes dada a opção de continuar no banco, com as carteiras geridas a partir de Londres ou Genebra, ou de fechar as contas. A estrutura em Lisboa era ainda pequena, empregando apenas quatro pessoas.
o seu "private banking" em Lisboa. A actividade de banca de investimento mantém-se.
O destino das operações do banco suíço em Portugal ilustra bem a velocidade a que a conjuntura económica mudou. Foi em Janeiro do ano passado que o UBS arrancou com o serviço de banca privada, que se dedica à gestão de fortunas. A crise acabou por ditar uma mudança de planos e, em Dezembro, foi decidido acabar com esta área de negócios nos pequenos países. "Foi decidido descontinuar a operação de 'private banking' em Lisboa", afirmou ao Negócios fonte próxima do banco suíço. Os clientes foram já avisados e foi-lhes dada a opção de continuar no banco, com as carteiras geridas a partir de Londres ou Genebra, ou de fechar as contas. A estrutura em Lisboa era ainda pequena, empregando apenas quatro pessoas.