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Trump fê-lo outra vez: Nova Iorque em baixa com declarações do presidente
Notícias que dão conta da deterioração da relação entre a Casa Branca e o Congresso de maioria republicana acrescentam incerteza à capacidade da administração Trump implementar a sua agenda de reformas fiscais e de investimentos.
Os índices accionistas de Nova Iorque regressaram esta quarta-feira às perdas generalizadas, com as negociações a decorrerem num clima de incerteza política nos Estados Unidos, marcadas por novas declarações do presidente Donald Trump.
O S&P 500 fechou a cair 0,35% para 2.444,02 pontos, enquanto o Dow Jones recuou 0,4% para 21.812,37 pontos. Os títulos tecnológicos reunidos no Nasdaq cederam 0,3% para 6,278,41 pontos.
Ainda o eco de declarações na noite de ontem, nas quais Trump ameaçou paralisar o governo se o Congresso não libertar dinheiro para a construção do muro na fronteira com o México.
Por outro lado, surgiram notícias de que as relações do presidente com a maioria no Senado se tinham deteriorado. O líder da maioria, Mitch McConnell garantiu entretanto que está em "contacto regular" com Trump no debate de "objectivos comuns" como infra-estruturas e impostos.
Informações que acrescentam incerteza sobre a capacidade da administração Trump implementar a sua prometida agenda de reformas fiscais e de investimentos.
Entre os avisos deixados ontem pelo presidente está também a ameaça de deixar cair o Tratado Norte-Americano de Livre Comércio (NAFTA, na sigla em inglês), o que sugere a criação de mais barreiras ao comércio internacional.
Para Matt Maly, estratega na Miller Tabak & Co., a recente vaga de valorizações e sucessivos recordes nas bolsas norte-americanas estava sustentada na expectativa da apresentação de uma proposta para a fiscalidade, realizando a maior reforma dos últimos anos como tinha sido prometida por Trump.
"Pelo menos parte disso saiu pela janela," defende, tendo contribuído para isso o facto de a "relação entre o presidente e o líder da maioria no Senado ter entrado em ruptura," acrescenta em declarações à Bloomberg.
Amanhã os olhos dos investidores deverão desviar-se da política interna norte-americana para pousar sobre Jackson Hole, no Wyoming (EUA), onde os banqueiros centrais internacionais iniciam uma reunião de três dias.
(Notícia actualizada às 21:12 com mais informação)
O S&P 500 fechou a cair 0,35% para 2.444,02 pontos, enquanto o Dow Jones recuou 0,4% para 21.812,37 pontos. Os títulos tecnológicos reunidos no Nasdaq cederam 0,3% para 6,278,41 pontos.
Por outro lado, surgiram notícias de que as relações do presidente com a maioria no Senado se tinham deteriorado. O líder da maioria, Mitch McConnell garantiu entretanto que está em "contacto regular" com Trump no debate de "objectivos comuns" como infra-estruturas e impostos.
Informações que acrescentam incerteza sobre a capacidade da administração Trump implementar a sua prometida agenda de reformas fiscais e de investimentos.
Entre os avisos deixados ontem pelo presidente está também a ameaça de deixar cair o Tratado Norte-Americano de Livre Comércio (NAFTA, na sigla em inglês), o que sugere a criação de mais barreiras ao comércio internacional.
Para Matt Maly, estratega na Miller Tabak & Co., a recente vaga de valorizações e sucessivos recordes nas bolsas norte-americanas estava sustentada na expectativa da apresentação de uma proposta para a fiscalidade, realizando a maior reforma dos últimos anos como tinha sido prometida por Trump.
"Pelo menos parte disso saiu pela janela," defende, tendo contribuído para isso o facto de a "relação entre o presidente e o líder da maioria no Senado ter entrado em ruptura," acrescenta em declarações à Bloomberg.
Amanhã os olhos dos investidores deverão desviar-se da política interna norte-americana para pousar sobre Jackson Hole, no Wyoming (EUA), onde os banqueiros centrais internacionais iniciam uma reunião de três dias.
(Notícia actualizada às 21:12 com mais informação)