Notícia
Transações de ações da construtora chinesa Evergrande suspensas em Hong Kong
A Evergrande, com sede em Shenzhen, cidade adjacente a Hong Kong, disse em janeiro passado que pretendia apresentar uma proposta preliminar de reestruturação nos próximos seis meses.
21 de Março de 2022 às 08:00
A construtora chinesa Evergrande Group suspendeu hoje a negociação das ações na bolsa de Hong Kong, aguardando uma "declaração de informações privilegiadas", de acordo com um comunicado enviado à praça financeira.
As transações dos títulos da empresa nos mercados domésticos da China também foram suspensas.
A Evergrande, com sede em Shenzhen, cidade adjacente a Hong Kong, disse em janeiro passado que pretendia apresentar uma proposta preliminar de reestruturação nos próximos seis meses.
A construtora está no centro de uma crise entre os grupos do setor imobiliário da China, depois de Pequim ter restringido o acesso ao crédito e exigido um aumento do rácio de liquidez das empresas.
Num comunicado separado, a unidade da Evergrande no mercado de capitais da China disse que os detentores de títulos aprovaram um plano de pagamento referente aos juros vencidos dos títulos emitidos na moeda chinesa, o yuan, de acordo com um comunicado enviado, no domingo, à bolsa de valores de Shenzhen.
O grupo disse que vai distribuir juros que ficaram por pagar em setembro passado -- uma obrigação no valor de quatro mil milhões de yuans (569 milhões de euros), com um cupão de 5,8% e vencimento em 2025.
O cupão do título é pago anualmente, e o primeiro pagamento estava programado para 23 de setembro do ano passado.
O atraso não vai acionar um incumprimento na nota, de acordo com o plano aprovado. A Evergrande deixou de pagar os cupões referentes a títulos emitidos em dólares em dezembro.
As empresas imobiliárias chinesas listadas em Hong Kong têm que apresentar, até 31 de março, os resultados anuais, nas primeiras demonstrações financeiras auditadas desde que a crise de liquidez se abateu sobre o setor.
A receita dos governos locais chineses com as vendas de terrenos contraiu 29,5%, entre janeiro e fevereiro, em relação ao mesmo período do ano passado, a maior queda homóloga desde 2015, de acordo com dados publicados na sexta-feira pelo Ministério das Finanças da China.
As transações dos títulos da empresa nos mercados domésticos da China também foram suspensas.
A Evergrande, com sede em Shenzhen, cidade adjacente a Hong Kong, disse em janeiro passado que pretendia apresentar uma proposta preliminar de reestruturação nos próximos seis meses.
A construtora está no centro de uma crise entre os grupos do setor imobiliário da China, depois de Pequim ter restringido o acesso ao crédito e exigido um aumento do rácio de liquidez das empresas.
Num comunicado separado, a unidade da Evergrande no mercado de capitais da China disse que os detentores de títulos aprovaram um plano de pagamento referente aos juros vencidos dos títulos emitidos na moeda chinesa, o yuan, de acordo com um comunicado enviado, no domingo, à bolsa de valores de Shenzhen.
O grupo disse que vai distribuir juros que ficaram por pagar em setembro passado -- uma obrigação no valor de quatro mil milhões de yuans (569 milhões de euros), com um cupão de 5,8% e vencimento em 2025.
O cupão do título é pago anualmente, e o primeiro pagamento estava programado para 23 de setembro do ano passado.
O atraso não vai acionar um incumprimento na nota, de acordo com o plano aprovado. A Evergrande deixou de pagar os cupões referentes a títulos emitidos em dólares em dezembro.
As empresas imobiliárias chinesas listadas em Hong Kong têm que apresentar, até 31 de março, os resultados anuais, nas primeiras demonstrações financeiras auditadas desde que a crise de liquidez se abateu sobre o setor.
A receita dos governos locais chineses com as vendas de terrenos contraiu 29,5%, entre janeiro e fevereiro, em relação ao mesmo período do ano passado, a maior queda homóloga desde 2015, de acordo com dados publicados na sexta-feira pelo Ministério das Finanças da China.