Notícia
Tentativa de mega-índice na região Ásia-Pacífico com mais entraves
A par da oposição australiana, os planos de fusão das bolsas de Singapura e da Austrália estão a lidar com o cepticismo da Bolsa de Tóquio.
27 de Outubro de 2010 às 11:09
Depois da oposição australiana ter manifestado a sua oposição ao negócio, a fusão das bolsas de Singapura e da Austrália está a lidar com a oposição declarada do presidente da bolsa de Tóquio, Atsushi Saito, que teme pela “diluição” do valor das acções do índice, prevendo perdas de “centenas de milhões” de ienes.
Magnus Bocker, presidente da bolsa de Singapura, responsável pela compra de vários índices europeus e da sua fusão antes de revolucionar a bolsa da região asiática, espera que esta proposta vença os obstáculos com que entretanto se deparou. Segundo a Bloomberg, Bocker disse que “o mundo dos índices está a mudar rapidamente” e que esta proposta fará com que as bolsas de Singapura e a australiana se tornem “num ‘player’ mais forte” nos mercados.
O cepticismo dos investidores já se traduziu em medidas claras nas casas de investimento pelo mundo: a JP Morgan, a Credit Suisse e a Deutsche Bank já reviram o ‘rating’ da bolsa de Singapura de Bocker em baixa devido a problemas relativos à regulação, dívida e às perspectivas de crescimento da bolsa australiana.
Magnus Bocker, presidente da bolsa de Singapura, responsável pela compra de vários índices europeus e da sua fusão antes de revolucionar a bolsa da região asiática, espera que esta proposta vença os obstáculos com que entretanto se deparou. Segundo a Bloomberg, Bocker disse que “o mundo dos índices está a mudar rapidamente” e que esta proposta fará com que as bolsas de Singapura e a australiana se tornem “num ‘player’ mais forte” nos mercados.