Notícia
Tensão na Ucrânia faz disparar preços da energia na Europa
Os preços do gás natural e da eletricidade estão a disparar na Europa esta manhã perante a possibilidade de a Rússia invadir a Ucrânia, gerando receios na comunidade internacional.
A escalada de tensão entre a Rússia e a Ucrânia, com receios perante a possibilidade de Moscovo avançar para território ucraniano, está a fazer mexer o mercado da energia na Europa. Excluindo o receio de um conflito, os preços da energia estão já mais elevados do que o habitual e, com a possibilidade de um conflito em solo europeu, os preços do gás natural e da eletricidade dispararam 10% esta manhã no mercado da Europa.
Com a possibilidade de um conflito, existe o receio de que esta situação possa afetar o fornecimento de gás natural e de petróleo. Afinal, a Rússia é a principal fonte de gás natural do velho continente e, tendo em conta que cerca de um terço das exportações é transportado através de solo ucraniano, um conflito colocaria em cheque a chegada de gás ao resto da Europa.
Além disso, o stock de gás natural na Europa está já num nível significativamente baixo e com preços já quatro vez acima do normal nesta altura do ano, indica a agência Bloomberg.
O gás natural na Europa está a avançar 14% esta manhã para 88 euros por megawatt/hora, o valor mais elevado desde 31 de janeiro. Por sua vez, a eletricidade na Alemanha disparou 11% para 177 euros por megawatt/hora.
No mercado ibérico, o megawatt/hora atingiu esta segunda-feira os 183,32 euros, embora no pico da hora 21 tenham ultrapassado os 200 euros, mais concretamente nos 248,71 euros/MWh.
A situação na Ucrânia está também a afetar o mercado do petróleo. O brent do Mar do Norte, que serve de referência ao bloco europeu, atingiu esta segunda-feira a marca dos 96 dólares por barril, tocando num máximo de 2014.
Recorde-se de que, numa altura em que a inflação na zona euro se fixou nos 5,1% em janeiro, os preços da energia têm dado o maior contributo para este aumento, levando vários governos a intervir para conter a escalada de preços. Este valor de 5,1%, um máximo desde a entrada em cena da moeda única, foi divulgado pelo Eurostat como uma estimativa rápida.
De acordo com o gabinete de estatística da União Europeia, "espera-se que a energia tenha a maior taxa anual em janeiro (28,6%, comparado com 25,9% em dezembro), seguindo-se a alimentação, álcool e tabaco (3,6%, comparado com 3,2%)", aos quais se seguem os serviços (2,4%) e os bens industriais (2,3%)."
Com a possibilidade de um conflito, existe o receio de que esta situação possa afetar o fornecimento de gás natural e de petróleo. Afinal, a Rússia é a principal fonte de gás natural do velho continente e, tendo em conta que cerca de um terço das exportações é transportado através de solo ucraniano, um conflito colocaria em cheque a chegada de gás ao resto da Europa.
O gás natural na Europa está a avançar 14% esta manhã para 88 euros por megawatt/hora, o valor mais elevado desde 31 de janeiro. Por sua vez, a eletricidade na Alemanha disparou 11% para 177 euros por megawatt/hora.
No mercado ibérico, o megawatt/hora atingiu esta segunda-feira os 183,32 euros, embora no pico da hora 21 tenham ultrapassado os 200 euros, mais concretamente nos 248,71 euros/MWh.
A situação na Ucrânia está também a afetar o mercado do petróleo. O brent do Mar do Norte, que serve de referência ao bloco europeu, atingiu esta segunda-feira a marca dos 96 dólares por barril, tocando num máximo de 2014.
Recorde-se de que, numa altura em que a inflação na zona euro se fixou nos 5,1% em janeiro, os preços da energia têm dado o maior contributo para este aumento, levando vários governos a intervir para conter a escalada de preços. Este valor de 5,1%, um máximo desde a entrada em cena da moeda única, foi divulgado pelo Eurostat como uma estimativa rápida.
De acordo com o gabinete de estatística da União Europeia, "espera-se que a energia tenha a maior taxa anual em janeiro (28,6%, comparado com 25,9% em dezembro), seguindo-se a alimentação, álcool e tabaco (3,6%, comparado com 3,2%)", aos quais se seguem os serviços (2,4%) e os bens industriais (2,3%)."