As acções asiáticas valorizaram, animadas pelas empresas do sector das matérias-primas e do sector tecnológico, com sinais de que a procura de “chips” de computador e de minério de ferro está a recuperar.

O índice MSCI Ásia – Pacífico avança 0,2% para 124,65 pontos, com cinco acções a subir por cada quatro que descem. O índice negoceia 9,2% acima do mínimo de dois meses a que negociou a 8 de Fevereiro, com a melhoria dos dados do desemprego nos Estados Unidos, a promessa da Fed de manter os juros em mínimos “por um período prolongado” e um programa de empréstimos aos bancos do Japão, a sobreporem-se aos receios de que a Europa atrase a recuperação da economia.

“Os investidores estão a regressar lentamente ao mercado com a situação macroeconómica a ainda parecer optimista”, disse o CEO da RCM Asia Pacific, Mark Konyn à Bloomberg. “Preocupações relativas à inflação, restrição da política económica e problemas com a dívida soberana na Europa vão continuar a projectar uma sombra sobre o mercado”.

Em Tóquio, Nikkei apreciou 0,38% para 10.815,03 pontos e o Topix ganhou 0,49% para 951,97 pontos. A animar as praças asiáticas na sessão de hoje esteve um relatório que deu conta de que as exportações cresceram em Fevereiro ao ritmo mais elevado em 30 anos.

O Hang Seng de Hong Kong e o Shangai Composite negoceiam pouco alterados e o índice australiano S&P/ASX 200 progrediu 0,3%.

A Samsung Electronics subiu 1,2% para 819.000 won (532,2 euros) e a Hinyx Semiconductor, que é a segunda maior fabricante de “chips” do mundo, apreciou 1% para 25.200 won.

O minério de ferro valorizou hoje, depois de a imprensa brasileira ter reportado que a Vale, que é a maior produtora da matéria-prima do mundo, mais do que duplicou os preços de alguns tipos de minério.

A Rio Tinto, que é a segunda maior exportadora de minério de ferro do mundo, depois da Vale, ganhou 2% para 77,20 dólares australianos (52,35 euros).