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«Spin- off» elevará «free float» da Sonae Indústria para 46%

O processo da cisão da Soane Indústria da holding vai elevar a percentagem do capital disponível para negociação em bolsa para 46%, revelou hoje o admistraodr financeiro da fabricante de painéis de madeira, reiterando que a operação deverá ficar concluída

21 de Junho de 2005 às 15:48
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O processo da cisão da Sonae Indústria da holding vai elevar a percentagem do capital disponível para negociação em bolsa para 46%, revelou hoje o admistraodr financeiro da fabricante de painéis de madeira, reiterando que a operação deverá ficar concluída no último trimestre deste ano.

Rui Correia esclareceu que a empresa já cumpriu as três etapas necessárias para avançar com a operação.

A empresa tinha como objectivos voltar à rentabilidade, ver esclarecida a posição que tinha na Portucel (entretanto vendida) e a fazer a reestruturação financeira.

«Com o spin off o free float da indústria vai subir de 3 para 46%», explicou o CFO da empresa à margem da Conferência organizada pelo BPI, Iberian Small and Mid Caps, salientando que os três requisitos necessários para a operaçãp «já estão cumpridos».

O processo deverá passar agora pela convocação de uma assembleia geral (AG) da Sonae SGPS para propor a cisão aos accionistas.

Aquisições não são uma «top priority»

Depois de ter acabado de recuperar financeiramente a unidade alemã Glunz, empresa que contribuiu para os prejuízos da Sonae Indústria nos últimos anos, a maior fabricante mundial de painéis de madeira afirma que o crescimento por via de aquisições não é «a nossa top priority» defendeu Rui Correia.

No entanto, o mesmo responsável argumenta que a empresa estará atenta a oportunidades que possam surgir.

«Na Europa (Alemanha e França) já fizemos o nosso papel para contribuir para a consolidação do mercado e (?) é importante para nós que os (rivais) mais fracos saiam» do mercado porque aumentam «a rentabilidade de todo o sector».

Sonae Indústria mantém fábricas mas vende imóveis

A empresa ainda está a finalizar uma política de investimentos em activos não estratégicos considerando a venda de alguns imóveis.

«Os únicos (activos não estratégicos) são alguns imóveis», afirmou Rui Correia defendendo, por outro lado, que «todas as fábricas são estratégicas».

* o jornalista está a acompanhar o evento em Madrid.

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