Notícia
Sarkozy critica "impunidade" do presidente da Société Générale
Quando o presidente de uma empresa passa por uma crise de grande dimensão e não assume responsabilidades, algo vai mal. A crítica é feita por Nicolas Sarkozy e é dirigida, “sem papas na língua”, a Daniel Bouton, o “chairman” do banco Socité Générale.
Quando o presidente de uma empresa passa por uma crise de grande dimensão e não assume responsabilidades, algo vai mal. A crítica é feita por Nicolas Sarkozy e é dirigida, "sem papas na língua", a Daniel Bouton, o "chairman" do banco Socité Générale.
Bouton, que numa fase inicial do escândalo admitiu colocar o seu lugar à disposição, acaba de recuar nas suas intenções ao anunciar que irá permanecer na liderança do banco, alegando que a sua missão passa por ajudar o Societé Génerale a ultrapassar a crise provocada pela descoberta da fraude elaborada pelo "trader" Jérôme Kerviel, no valor de cerca de cinco mil milhões de euros.
Em entrevista ao "Le Parisien", hoje publicada, Sarkozy critica a actuação do "chairman" do banco. "Não tenho nada contra ele e não me choca que alguém ganhe sete milhões de euros por ano. Mas com uma condição: que assuma as suas responsabilidades. Caso contrário, não posso aceitá-lo", defende Sarkozy.
Esta não é a primeira vez que o presidente francês critica publicamente os gestores de topo do banco na sequência deste escândalo.