Semana recheada para os investidores. Desde a reacção aos resultados da primeira volta das presidenciais francesas, à decisão do BCE, passando pelo muito aguardado plano fiscal de Trump e pela época de resultados trimestrais, foram vários os factores susceptíveis de fazer mexer os mercados.

O balanço para as bolsas foi positivo. Mas muito à custa dos resultados das eleições francesas que levaram a ganhos expressivos das bolsas logo na primeira sessão da semana. No entanto, esse efeito diminuiu nos últimos dias, com a queda do preço do petróleo a pressionar.

Ainda assim, no acumulado das últimas quatro sessões o índice europeu Stoxx 600 acumula um ganho de 2,56%, tendo negociado em máximos de 2015.

O PSI-20 teve um registo ainda mais forte, com uma subida de 3,39% desde o início da semana. A bolsa nacional chegou a negociar no valor mais alto em quase um ano. O principal destaque foi a Mota-Engil que surpreendeu o mercado com uma subida dos dividendos.

Nos EUA, os ganhos foram mais moderados, com o mercado a receber com reservas as linhas orientadoras do plano fiscal de Trump. Ainda assim, a expectativa de resultados positivos aguentou o S&P 500 em terreno positivo.