Notícia
Riscos de contracção "significativos" nos EUA afundam bolsas
Os índices do velho continente acentuaram a tendência negativa para quedas superiores a 3% e a 4%, sendo que o CAC já cai mesmo mais de 5%. A penalizar está o facto da Fed ter ontem avançado com uma "Operação Twist" para estimular a economia, sublinhando os "significativos riscos de contracção".
22 de Setembro de 2011 às 12:52
O CAC francês lidera as desvalorizações ao afundar 5,13% para os 2.785,31 pontos, enquanto o alemão DAX e o espanhol IBEX perdem 4,28% para os 5.201,06 pontos e 4,70% para os 7.824,50 pontos, respectivamente.
O Stoxx Europe 600 está a cair 4,15% e o MSCI All-Country World (índice de todos os países do mundo) cai 2,5%.
Também a bolsa nacional (PSI-20) acentuou as desvalorizações para quase 4%.
Tudo porque a Reserva Federal avançou com uma nova ronda de estímulos económicos, sublinhando os “significativos riscos de contracção” em termos de perspectivas económicas.
Além disso, a actividade industrial chinesa poderá diminuir pelo terceiro mês consecutivo, em Setembro.
Também ontem, a agência Moody’s cortou o “rating” da dívida de longo prazo do Bank of America e do Wells Fargo, dizendo que há agora uma menor probabilidade de os EUA decidirem resgatá-los, caso seja necessário. E a Standard & Poor’s, reduziu a notação financeira do Intesa Sanpaolo, um dos principais bancos italianos. Outros oito bancos viram a sua perspectiva passar de “estável” para “negativa”, o que assinala que podem registar um corte de “rating”.
Sector da banca e automóvel em forte queda
E é precisamente a banca um dos sectores em destaque pela negativa na Europa, com uma queda de quase 5%. O BBVA, por exemplo, afunda quase 6% para os 5,383 euros e o ING, quase 7% para os 4,628 euros.
O outro sector é o automóvel que regista mesmo a maior queda, superior a 6%. A Volkswagen cai quase 7% e a Porsche afunda quase 9%.
Noutros sectores, as quedas também são significativas com empresas como a Siemens e Repsol a perderem mais de 4% e 5%, respectivamente.
O sentimento negativo estende-se às commodities e às obrigações. O petróleo está a perder cerca de 4% nos mercados internacionais.
O Stoxx Europe 600 está a cair 4,15% e o MSCI All-Country World (índice de todos os países do mundo) cai 2,5%.
Tudo porque a Reserva Federal avançou com uma nova ronda de estímulos económicos, sublinhando os “significativos riscos de contracção” em termos de perspectivas económicas.
Além disso, a actividade industrial chinesa poderá diminuir pelo terceiro mês consecutivo, em Setembro.
Também ontem, a agência Moody’s cortou o “rating” da dívida de longo prazo do Bank of America e do Wells Fargo, dizendo que há agora uma menor probabilidade de os EUA decidirem resgatá-los, caso seja necessário. E a Standard & Poor’s, reduziu a notação financeira do Intesa Sanpaolo, um dos principais bancos italianos. Outros oito bancos viram a sua perspectiva passar de “estável” para “negativa”, o que assinala que podem registar um corte de “rating”.
Sector da banca e automóvel em forte queda
E é precisamente a banca um dos sectores em destaque pela negativa na Europa, com uma queda de quase 5%. O BBVA, por exemplo, afunda quase 6% para os 5,383 euros e o ING, quase 7% para os 4,628 euros.
O outro sector é o automóvel que regista mesmo a maior queda, superior a 6%. A Volkswagen cai quase 7% e a Porsche afunda quase 9%.
Noutros sectores, as quedas também são significativas com empresas como a Siemens e Repsol a perderem mais de 4% e 5%, respectivamente.
O sentimento negativo estende-se às commodities e às obrigações. O petróleo está a perder cerca de 4% nos mercados internacionais.