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"Brent" sobe mais de 5% para máximos de quase 3 semanas

Os preços do petróleo seguiam a valorizar mais de 5% em Londres para máximos de quase três semanas e mais de 4% em Nova Iorque, devido às tensões entre a Rússia e os Estados Unidos. O mercado receia que a produção do Mar Cáspio seja interrompida, depois dos EUA terem concordado em construir um sistema de defesa anti-míssil na Polónia.

21 de Agosto de 2008 às 16:11
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Os preços do petróleo seguiam a valorizar mais de 5% em Londres para máximos de quase três semanas e mais de 4% em Nova Iorque, devido às tensões entre a Rússia e os Estados Unidos. O mercado receia que a produção do Mar Cáspio seja interrompida, depois dos EUA terem concordado em construir um sistema de defesa anti-míssil na Polónia.

O West Texas Intermediate (WTI), em Nova Iorque, seguia a valorizar 3,95% para os 119,52 ólares e em Londres o Brent do mar do Norte, que serve de referência à economia portuguesa, ganhava 5,02% para os 120,10 dólares por barril, depois de ter tocado no valor mais elevado desde o dia 4 deste mês.


A impulsionar a matéria-prima estavam as tensões entre os EUA e a Rússia, que depois da maior economia do mundo ter concordado em construir um sistema de defesa anti-míssil na Polónia.

Para o ministro russo dos negócios estrangeiros este acordo constitui “um potencial real anti-Rússia” e vai provocar “uma corrida às armas” na Europa, disse o ministro dos negócios estrangeiros russo.

Com estas tenções, o mercado teme que a produção e transporte no mar Cáspio seja afectada, o que reduziria a oferta da matéria-prima.

Também a contribuir para os ganhos do petróleo está a valorização do euro, que beneficia das expectativas de que a Reserva Federal (Fed) norte-americana mantenha a taxa de juro inalterada.

Com o euro a valorizar face ao dólar os contratos petrolíferos tornam-se menos dispendiosos e mais atractivos para os investidores detentores da divisa da Zona Euro, o que aumenta a procura do petróleo como investimento.

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