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Quem vai comprar a participação da CGD na Zon?

BES Investimento aponta novamente para uma futura fusão da Sonaecom com a operadora liderada por Rodrigo Costa. BPI Equity Research considera que Isabel dos Santos é "a mais provável compradora", com a venda da participação da CGD.

09 de Março de 2012 às 10:45
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As mudanças accionistas na Zon vão acontecer, é certo. A Caixa Geral de Depósitos tem de vender, com as exigências da troika. O Negócios noticiou hoje que a venda acontecerá, por convite, nas próximas semanas. Os analistas do BPI apontam para Isabel dos Santos. O BESI continua a apostar na fusão com a Sonaecom.

BPI indica Isabel dos Santos

“Vemos Isabel dos Santos, com actualmente 10% da empresa, como a mais provável compradora”, escrevem na nota de hoje os analistas do BPI Equity Research Pedro Pinto Oliveira e João Urbano. Através da Kento Holding, a angolana Isabel dos Santos detém os referidos 10% do capital social da Zon Multimédia.

As exigências da troika para que a Caixa Geral de Depósitos, detentora de 10,88% do capital da operadora, se desfizesse dos activos não estratégicos abriu portas para o banco deixar a empresa. Do lado dos compradores, as possibilidades são de reforços accionistas ou de entrada de novos accionistas no capital da empresa.

O Negócios escreve hoje que o banco do Estado pretende vender a sua posição nas próximas semanas, sendo que a operação será feita através de convite aos possíveis compradores. Vodafone, Sonaecom e Isabel dos Santos deverão receber a proposta, avança a mesma notícia.

Apesar de atribuir maior probabilidade à compra por parte da investidora angolana, o BPI salienta que não excluí “possíveis propostas de outras partes”.

Fusão com Sonaecom é cenário mais provável para BESI

Nuno Miguel Matias, especialista do BES Investimento, não avança nomes de compradores mas sublinha que continua a acreditar que uma fusão entre a Zon e a Sonaecom poderá vir a acontecer.

“Como temos indicado, continuamos a acreditar que o cenário mais provável continua a ser a fusão entre a Zon e a Sonaecom, devido às sinergias potencialmente extraídas de tal operação”, escreve o BESI na sua nota de “research” diária.

"O passo preliminar poderá ser uma arrumação na estrutura accionista da empresa, que pode ser desencadeada por esta movimentação", salienta o analista.


Nota: A notícia não dispensa a consulta das notas de “research” emitidas pelas casas de investimento, que poderão ser pedidas junto das mesmas. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de “research” na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro.


(Notícia corrigida às 11h12: O BESI considera que uma fusão da Zon com a Sonaecom é o "cenário mais provável", mas, na sua nota, ao contrário do que foi noticiado, não indica que a Sonaecom será a compradora da posição que venha a ser colocada à venda pela CGD na Zon.)
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