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Queda das acções arrasta fundos de pensões

Os fundos de pensões portugueses registaram uma rendibilidade média negativa no mês de Maio, penalizados pela queda das bolsas, revelam os dados da Mercer Investment e da Watson Wyatt.

01 de Junho de 2006 às 14:51
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Os fundos de pensões portugueses registaram uma rendibilidade média negativa no mês de Maio, penalizados pela queda das bolsas, revelam os dados da Mercer Investment e da Watson Wyatt.

De acordo com a análise da Watson Wyatt, a rendibilidade dos fundos de pensões foi de -1,6%, sendo este o segundo mês consecutivo com valores negativos, depois da marca de -0,3% registada em Abril. A Mercer Investment, por sua vez, estima que o retorno em Maio tenha sido negativo em -1,1%.

Ambas as casas apontam o deslize dos mercados accionistas como a causa para esta quebra nos retornos ao longo dos últimos meses. «O mercado accionista europeu inverteu a tendência positiva dos primeiros quatro meses do ano com uma queda acentuada no mês de Maio. As principais causas desta desvalorização foram a expectativa de aumento da taxa de juro por parte do BCE e as expectativas de manutenção dos elevados preços do sector energético», diz a Mercer.

«Em consequência destes acontecimentos verificou-se uma diminuição da tolerância ao risco por parte dos investidores, que reduziram a sua exposição nos activos que registaram as maiores valorizações até aqui, e consequente aumento material da volatilidade. Com efeito, todos os activos com risco foram significativamente afectados, com destaque para os mercados emergentes e pequenas capitalizações», acrescenta a Watson Wyatt.

Desde o início do ano as acções continuam ainda assim a ser os activos com melhor contribuição para os fundos de pensões, registando um ganho total de 3,3%, de acordo com a Mercer. Só o segmento das acções portuguesas apresenta uma valorização de 11,1%, revela a Watson Wyatt.

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