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PSI-20 incapaz de resistir ao sentimento negativo europeu

A bolsa nacional fechou a sessão em queda pela segunda sessão consecutiva, a par dos restantes mercados da Europa, penalizada essencialmente pelo sector da banca. Os índices do velho continente reflectiram ao longo do dia os dados desanimadores da produção industrial e dos serviços da Zona Euro em Fevereiro.

22 de Fevereiro de 2012 às 16:46
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O PSI-20 encerrou a sessão a cair 0,07% para 5.597,98 pontos, com seis cotadas em alta, 13 cotadas em queda e uma inalterada.

Os restantes mercados do Velho Continente estão em queda, a reflectir os dados desanimadores da Zona Euro divulgados esta manhã.

O índice que mede a evolução do sector dos serviços e a produção industrial europeia abrandou, inesperadamente, em Fevereiro, numa altura em que a economia da Zona Euro enfrenta dificuldades em recuperar da contracção que registou no quarto trimestre de 2011.

O índice composto da Zona Euro, elaborado com base num inquérito de gestores de compras em ambas as indústrias, caiu de 50,4 pontos em Janeiro para 49,7 pontos em Fevereiro, de acordo com as informações divulgadas pela Markit Economics. Os mercados europeus estão a reagir com pessimismo aos dados revelados.

Por cá, o sector da banca foi o que mais penalizou o índice de referência nacional. O BCP recuou 4,60% para 0,166 euros, e o BES caiu 2,67% para 1,68 euros. O BPI cedeu 2,54% para 0,576 euros, e o Banif desvalorizou 1,46% para 0,337 euros.

Seguiram-se a Portugal Telecom, que depreciou 1,03% para 4,13 euros, e a Zon, que diminuiu 2,23% para 2,451 euros.

A Sonaecom SGPS reduziu 2,20% para 1,242 euros, e a Sonae Indústria perdeu 1,13% para 0,70 euros. A Brisa caiu 0,86% para 2,409 euros, e a Cimpor depreciou 0,27% para 5,10 euros.

No sector das energias a tónica foi mista. A EDP desvalorizou 0,36% para 2,232 euros, e a EDP Renováveis deslizou 0,82% para 4,235 euros. Já a REN subiu 0,43% para 2,119 euros, no dia em que os chineses da State Grid e os árabes da Oman Oil Company deram o primeiro passo para a aquisição de 40% da REN. Os chineses da State Grid e os árabes da Oman Oil Company formalizaram esta manhã a aquisição de 40% da REN - Redes Energéticas Nacionais, com a assinatura dos respectivos contratos de promessa de compra e venda.

Com o primeiro formalismo para a venda de uma participação pública de 40%, a decorrer no Ministério das Finanças, o Estado recebe hoje uma primeira tranche de até 160 milhões de euros, de um total de 592,21 milhões de euros, o que representa um prémio de 150 milhões face ao preço do mercado.

A Galp Energia foi o título que mais travou as perdas do índice no fecho da sessão, com um ganho de 2,18% para 12,88 euros, no dia em que as casas de investimento do BPI e do BES avaliaram como positiva para a Galp Energia a OPA da Shell sobre a Cove Energy. O preço-alvo atribuído pelo BPI à petrolífera nacional poderá subir 0,90 euros por acção, na sequência do anúncio de uma OPA da Shell sobre a Cove, que tem uma participação num bloco de gás natural em Moçambique.

A Jerónimo Martins foi a segunda cotada que mais travou as quedas do índice, com um avanço de 1,32% para 13,07 euros. O Goldman Sachs reviu em alta o preço-alvo atribuído às acções da dona dos supermercados Pingo Doce. O "target" aumentou em 2,8% e a Jerónimo Martins continua a ser a preferida do Goldman no sector de retalho alimentar na Europa.

A Semapa valorizou 0,59% para 5,808 euros, e a Mota-Engil ganhou 0,41% para 1,215 euros. A Altri somou 1,14% para 1,153 euros.
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