Notícia
Private equity terá problemas em avançar com OPA sobre PT
O panorama do capital de risco em Portugal mudou muito nos últimos anos e está a entrar numa fase de «boom» semelhante à que ocorreu em Espanha e no Reino Unido, dizem Henrique Freire e Paulo dos Santos, «partners» do departamento de «financial advisory»
O panorama do capital de risco em Portugal mudou muito nos últimos anos e está a entrar numa fase de «boom» semelhante à que ocorreu em Espanha e no Reino Unido, dizem Henrique Freire e Paulo dos Santos, «partners» do departamento de «financial advisory» da KPMG.
Para sustentar o crescimento será necessário um maior conhecimento do mercado em relação ao capital de risco e maior concorrência, defendem. Em relação à possível entrada do capital de risco na corrida à Portugal Telecom, a KPMG antecipa dificuldades para quem lançar uma oferta.
Questionado sobre a possibilidade de uma empresa de capital de risco lançar uma OPA concorrente sobre a PT, Henrique Freire diz que «deve-se deparar com muitos problemas, nomeadamente com a alavancagem da operação. É fácil alavancar quando se compra 100%, não é tão fácil quando se compra 50% ou 50% mais 1, mas haverá no mercado concerteza muita gente a fazer o seu trabalho de casa em relação a isso».