Notícia
Praças asiáticas recuam com receios sobre crescimento económico
As bolsas da Ásia negoceiam com tendência maioritariamente negativa, com os investidores preocupados com as perspectivas de crescimento económico global, apesar das recentes medidas de estímulo por parte dos bancos centrais.
26 de Setembro de 2012 às 07:48
O índice MSCI Asia Pacific cai 1,3% para 121,66 pontos, aliviando mais um pouco dos ganhos que regista no mês de Setembro (4,7% antes desta sessão). O Hang Seng da bolsa de Hong Kong perde 0,9% e o chinês Shanghai Composite recua 0,6%.
Já o índice Nikkei 225 da bolsa de Tóquio recuperou na recta final da sessão e terminou com uma valorização de 0,3%, com alguns investidores a posicionarem-se para a recolha de dividendos em algumas cotadas que a partir de hoje negoceiam sem direito à remuneração accionista.
A suportar a bolsa de Tóquio esteve também a inversão nos futuros da bolsa de Nova Iorque, que depois da sessão bolsista negativa de ontem passaram a subir 0,1%, indicando uma recuperação das acções na abertura, às 14h30.
Os investidores “estão a aperceber-se finalmente que as injecções de liquidez por parte dos bancos centrais vão contribuir pouco para resolver os problemas estruturais”, diz à Bloomberg Matthew Sherwood, analista de uma gestora de fundos em Sydney, a Perpetual Investments.
Entre as empresas, a mineira BHP Billiton desliza 1,6% na bolsa australiana e, na China, a BYD Co., uma fabricante automóvel da qual Warren Buffett e a sua Berkshire Hathaway são accionistas, descia 9,5% depois de a corretora CLSA ter cortado em 94% o seu preço-alvo, citando perspectivas mais fracas de procura pelos seus produtos.
Já o índice Nikkei 225 da bolsa de Tóquio recuperou na recta final da sessão e terminou com uma valorização de 0,3%, com alguns investidores a posicionarem-se para a recolha de dividendos em algumas cotadas que a partir de hoje negoceiam sem direito à remuneração accionista.
Os investidores “estão a aperceber-se finalmente que as injecções de liquidez por parte dos bancos centrais vão contribuir pouco para resolver os problemas estruturais”, diz à Bloomberg Matthew Sherwood, analista de uma gestora de fundos em Sydney, a Perpetual Investments.
Entre as empresas, a mineira BHP Billiton desliza 1,6% na bolsa australiana e, na China, a BYD Co., uma fabricante automóvel da qual Warren Buffett e a sua Berkshire Hathaway são accionistas, descia 9,5% depois de a corretora CLSA ter cortado em 94% o seu preço-alvo, citando perspectivas mais fracas de procura pelos seus produtos.