Notícia
Portugal precisa de se financiar nos mercados em 14 mil milhões de euros em 2021
O programa de financiamento de Portugal para este ano foi divulgado agora pelo IGCP, entidade que gere a dívida portuguesa. No total, o país precisa de encaixar 14 mil milhões de euros líquidos. Há um leilão marcado já para este mês.
Portugal necessita de obter 14 mil milhões de euros líquidos em operações de emissão de dívida durante este ano, de acordo com o programa de financiamento desenhado e divulgado hoje pelo IGCP, a agência que gere a dívida pública do país.
"A estratégia de financiamento para 2021 centrar-se-à na emissão de títulos de dívida pública nos mercados financeiros em euros com realização regular de emissões de obrigações de tesouro (OT), para promover a liquidez e um funcionamento eficiente dos mercados primário e secundário", pode ler-se no documento.
Para isso, está em marcha um plano de emissões de obrigações do Tesouro (OT) na ordem dos 15 mil milhões de euros brutos, que a juntar a outras operações ao longo do ano - como emissão de bilhetes do tesouro (BT), por exemplo - irá preencher as necessidades de financiamento do país e reembolsar a dívida que chega à maturidade.
O IGCP tem já marcados as datas dos leilões de obrigações do Tesouro para o primeiro trimestre, sendo que se realizarão sempre à segunda ou quarta quarta-feira de cada mês.
A primeira acontece a 20 de janeiro, numa emissão dupla com maturidades a seis e doze meses, que pretende arrecadar entre 1.250 e 1.500 milhões de euros. Segue-se outra a a 17 de fevereiro e a 17 de março, com caraterísticas semelhantes.
Só na operação de 17 de fevereiro é que a maturidade das duas emissões será de 3 e onze meses. O montante indicativo a arrecadar é de entre 1.000 e 1.250 milhões de euros.
Depois deste anúncio, os juros de Portugal a dez anos no mercado secundário reverteram e estão agora a cair 0,7 pontos base para os 0,006%.
"A estratégia de financiamento para 2021 centrar-se-à na emissão de títulos de dívida pública nos mercados financeiros em euros com realização regular de emissões de obrigações de tesouro (OT), para promover a liquidez e um funcionamento eficiente dos mercados primário e secundário", pode ler-se no documento.
O IGCP tem já marcados as datas dos leilões de obrigações do Tesouro para o primeiro trimestre, sendo que se realizarão sempre à segunda ou quarta quarta-feira de cada mês.
A primeira acontece a 20 de janeiro, numa emissão dupla com maturidades a seis e doze meses, que pretende arrecadar entre 1.250 e 1.500 milhões de euros. Segue-se outra a a 17 de fevereiro e a 17 de março, com caraterísticas semelhantes.
Só na operação de 17 de fevereiro é que a maturidade das duas emissões será de 3 e onze meses. O montante indicativo a arrecadar é de entre 1.000 e 1.250 milhões de euros.
Depois deste anúncio, os juros de Portugal a dez anos no mercado secundário reverteram e estão agora a cair 0,7 pontos base para os 0,006%.