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Petróleo sobe no rescaldo do ataque terrorista na Arábia Saudita
O crude registou um aumento para valores próximos do máximo dos últimos 13 anos devido às preocupações que o ataque terrorista na Arábia Saudita criou em torno da segurança das reservas de petróleo do país, o maior exportador do mundo.
O crude registou um aumento para valores próximos do máximo dos últimos 13 anos devido às preocupações que o ataque terrorista na Arábia Saudita criou em torno da segurança das reservas de petróleo do país, o maior exportador do mundo.
O contrato de entrega do crude [CL1] para Junho seguia a valorizar cerca de 1,86% para os 38,92 dólares (32,24 euros). No que concerne ao «brent» [C01], apreciava 3,74% para os 35,77 dólares (29,63 euros).
Existe na Arábia Saudita um clima de insegurança que preocupa o embaixador dos EUA no país e que o levou, inclusive, a aconselhar todos os cidadãos norte-americanos a abandonarem o país.
Os níveis de segurança precários que se verificam na Arábia Saudita levam a que exista, neste momento, muita preocupação em torno das reservas de petróleo do país. Novos ataques terroristas poderão incidir sobre infra-estruturas petrolíferas do país, o que faz aumentar a possibilidade de escassez de petróleo nos mercados mundiais.
De acordo com John Kilduff, vice-presidente da gestão de risco energético da Fimat USA, «os americanos que residem na Arábia Saudita, e que estão a ser aconselhados a sair, não estão lá de férias; são, na sua grande maioria trabalhadores ligados ao petróleo», o que também ajuda a perceber o impacto que o ataque de sábado teve na indústria petrolífera do país.
A previsibilidade de novos ataques foi também comentada. Segundo Nauman Barakat, vice-presidente da Refco Energy Markets, «as notícias vindas da Arábia Saudita indicam que ocorrerão mais ataques terroristas, o que não é nada positivo para os preços do petróleo».