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Petróleo sobe mais de 1% com receios de escassez de combustíveis (act)
Os preços do petróleo voltaram a subir com o aumento das preocupações em relação à capacidade das refinarias em conseguir produzir o suficiente para responder à procura que deverá crescer no final do ano.
Os preços do petróleo voltaram a subir com o aumento das preocupações em relação à capacidade das refinarias em conseguir produzir o suficiente para responder à procura que deverá crescer no final do ano.
O West Texas Intermediate (WTI) [cl1] subia 1,17% para 62,10 dólares, acumulando uma valorização semanal de 2,53%. O "brent", transaccionado em Londres, ganhava 1,23% para os 60,86 dólares, acumulando um ganho de 2,5%
Esta semana foi marcada por novos recordes históricos alcançados pelo petróleo em ambos os mercados.
No início da semana, a tensão entre o Irão e os EUA devido ao processamento de urânio e a morte do rei Fahd da Arábia Saudita fizeram disparar os preços da matéria-prima, tendo chegado aos 62,30 dólares nos EUA e aos 61,26 dólares no Reino Unido.
Mais tarde, o anúncio de encerramento de refinarias nos EUA por mau funcionamento ajudou a impulsionar os valores, ao que não foi alheio o facto das reservas de gasolina dos EUA terem caído mais do que o esperado na semana passada.
Os «stocks» de gasolina dos Estados Unidos baixaram em quatro milhões na semana terminada a 29 de Julho, anunciou o Departamento de Energia. O Departamento de Energia revelou também que as reservas de combustíveis destilados cresceram em 1,49 milhões de barris, menos do que os dois milhões de barris previstos pelos analistas.
Este relatório semanal aumentou as preocupações com a capacidade de resposta das refinarias. Apesar das reservas de crude terem subido mais do que o esperado no mesmo período, os restantes inventários ficaram aquém do esperado.
A procura no final do ano deverá aumentar. Com a chegada do frio, o consumo de combustíveis destilados, onde se inclui o gasóleo para aquecimento, aumenta.
O petróleo deve cair na próxima semana pela primeira vez em quatro numa altura em que os EUA devem aumentar as reservas e a procura de gasolina deve diminuir, com as viagens de férias a terminarem, de acordo com um inquérito realizado pela Bloomberg.