O preço do petróleo aumentava 1,21% em Londres, depois das reservas norte-americanas de combustíveis terem registado a maior quebra dos últimos dois meses na semana passada, de acordo com um relatório divulgado ontem.

O barril de «brent», ou petróleo do Mar do Norte, cotava nos 25,89 dólares (28,31 euros ou 5.676 escudos) no mercado à vista de Londres, enquanto o petróleo para entrega em Outubro [CO1] avançava 0,04% para os 25,35 dólares (27,72 euros ou 5.557 escudos).

Em Nova Iorque, o barril de crude para entrega em Outubro [CL1] negociava nos 26,41 dólares (28,88 euros ou 5.790 escudos), registando uma valorização de 0,15%.

As reservas de petróleo dos Estados Unidos (EUA) recuaram 1,8% para os 302 milhões de barris na semana passada, afectadas pela diminuição das importações, de acordo com dados divulgados ontem pelo American Petroleum Institute (API).

A partir do dia 1 de Setembro vai entrar em vigor um corte na produção da Organização de Países Exportadores de Petróleo (OPEP), na ordem de um milhão de barris diários, decidido recentemente pelo cartel para tentar conter a queda dos preços dos combustíveis.

A redução da produção da OPEP poderá contribuir para novas descidas dos «stocks» nos EUA, caso a mesma não seja compensada por países que não estão afectos à organização, que é responsável por cerca de 40% da produção petrolífera a nível mundial.