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Petróleo sobe com crescimento aquém das expectativas das reservas dos EUA

O crude valorizou para valores próximos do máximo dos últimos 13 anos depois de um relatório do Departamento de Energia dos EUA ter demonstrado que as reservas norte-americanas de petróleo cresceram menos que o esperado. Este facto está ligado à redução n

05 de Maio de 2004 às 18:11
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O crude valorizou para valores próximos do máximo dos últimos 13 anos depois de um relatório do Departamento de Energia dos EUA ter demonstrado que as reservas norte-americanas de petróleo cresceram menos que o esperado. Este facto está ligado à redução nas quantidades importadas, bem como ao aumento do nível de produção por parte das refinarias dos EUA.

O contrato de entrega do crude [CL1] para Junho seguia a valorizar cerca de 0,10% para os 39,02 dólares (32,07 euros). No que concerne ao «brent» [C01], registava uma apreciação de 0,36%, apresentando um valor de 36,06 dólares (29,63 euros).

De acordo com o relatório do departamento de Energia norte-americano, as reservas de petróleo cresceram em cerca de 100 000 barris para os 298,9 milhões, subida que ficou aquém das expectativas de alguns analistas, que adiantaram à Bloomberg uma expectativa de crescimento na ordem dos dois milhões de barris.

O reduzido aumento das reservas está ligado ao aumento da utilização da capacidade de produção por parte das refinarias, que na última semana subiu 1,7% para os 93%. Por outro lado, as importações de crude decresceram cerca de 6,5% para uma média de 9,8 milhões de barris por dia.

O aumento da procura de gasolina terá influenciado também o aumento do preço do crude. A procura do combustível foi em média de 9,1 milhões de barris por dia no decorrer das últimas quatro semanas, 3,8% acima do verificado no ano transacto.

«Se as refinarias vão produzir gasolina suficiente para corresponder ao crescimento da procura, terão de adquirir enormes quantidades de crude», referiu Phil Flynn, responsável da Alaron Trading, em Chicago, à Bloomberg.

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