O preço do petróleo descia 0,8% em Londres, depois da Rússia ter levantado o anterior limite de 25% sobre as exportações de produtos refinados, o que poderá levar ao aumento da oferta nos mercados internacionais.

O barril de «brent», ou petróleo do Mar do Norte, para entrega em Fevereiro [CO1], cotava nos 21,12 dólares (23,71 euros) em Londres, enquanto no mercado à vista o preço do petróleo desvalorizava 0,55% para os 20,01 dólares (22,46 euros).

Em Nova Iorque, o barril de crude para entrega em Fevereiro [CL1] transaccionava nos 20,23 dólares (22,71 euros), registando uma quebra de 0,74% face ao preço de fecho de ontem.

A Rússia acedeu no final do ano passado a baixar a sua produção de petróleo em bruto, indo de encontro às exigências da Organização dos Países Exportadores de petróleo (OPEP) nesse sentido.

A OPEP reduziu as quotas dos seus membros em 1,5 milhões de barris diários, a contar desde 1 de Janeiro deste ano. Para efectuar esta diminuição, o cartel impôs como condição que os restantes produtores baixassem também os seus níveis de produção.

Os analistas acreditam que a medida anunciada hoje pela Rússia levará a que o incremento das exportações de produtos refinados compense a quebra das remessas de petróleo em bruto daquele país, pelo que a diminuição das quotas assumida pela Rússia não terá o impacto desejado pela OPEP.

No decorrer do ano passado, a OPEP cortou a sua produção de petróleo por quatro vezes, na tentativa de conter a tendência descendente dos preços dos combustíveis.