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Petróleo recomeça a subir em Londres e Nova Iorque
Os preços do crude estão a ganhar terreno, invertendo a tendência de baixa de grande parte da sessão, impulsionados pela incursão de tropas turcas no Norte do Iraque e pela perspectiva de um corte de produção por parte da Organização dos Países Exportador
Os preços do crude estão a ganhar terreno, invertendo a tendência de baixa de grande parte da sessão, impulsionados pela incursão de tropas turcas no Norte do Iraque e pela perspectiva de um corte de produção por parte da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) na reunião de 5 de Março.
O West Texas Intermediate [cl1] para entrega em Abril seguia a valorizar 0,55%, nos 98,77 dólares barril no mercado nova-iorquino, tendo já tocado hoje nos 99,37 dólares. Na quarta-feira, o crude de referência norte-americano atingiu o máximo histórico de 101,32 dólares.
Em Londres, o Brent do Mar do Norte [co1] ganhava 0,80% para os 97,01 dólares, depois do máximo de sempre na quarta-feira, quando atingiu os 99,22 dólares.
Depois de ontem ter estado a cair devido ao aumento das reservas norte-americanas de crude na semana passada, e de hoje ter estado em terreno negativo devido ao abrandamento económico dos EUA, o petróleo está a inverter a tendência.
A ideia de que a OPEP reduzirá a produção está agora a pesar mais nas negociações. Os ministros do Petróleo da Argélia e do Irão anunciaram que o cartel deverá reduzir o seu "plafond" de produção na reunião de 5 de Março, uma vez que, com o fim do Inverno, a procura de gasóleo para aquecimento deverá diminuir.
Esta é a maior incursão dos últimos 11 anos das forças turcas no Iraque, com o objectivo de atacar os rebeldes do Partido dos Trabalhadores do Curdistão. O Iraque tem as terceiras maiores reservas provadas de crude do mundo e os investidores receiam que possa haver perturbações na produção.