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Petróleo dispara 3% depois de dados económicos dos EUA

O petróleo valorizava quase 3% em Nova Iorque e negociava acima dos 52 dólares, impulsionado em parte pelos dados económicos dos EUA que sugerem que as empresas estão confiantes no crescimento da economia, numa altura em que há receios que as refinarias n

06 de Maio de 2005 às 16:19
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O petróleo valorizava quase 3% em Nova Iorque e negociava acima dos 52 dólares, impulsionado em parte pelos dados económicos dos EUA que sugerem que as empresas estão confiantes no crescimento da economia, numa altura em que há receios que as refinarias não consigam produzir o suficiente para responder à procura.

O West Texas Intermediate (WTI) [cl1] subia 2,75% para os 52,23 dólares, e o «brent» [co1], transaccionado em Londres, avançava 1,17% para os 51,73 dólares depois de ter tocado nos 51,77 dólares, através de uma apreciação de 1,25%.

Os preços do petróleo valorizavam pelo terceiro dia consecutivo, perante preocupações de que as refinarias nos EUA e na Europa vão ter dificuldades em produzir o suficiente para ir de encontro à procura prevista para o final deste ano.

Os Estados Unidos criaram 274 mil novos postos de trabalho em Abril, divulgou o Departamento do Trabalho do país, um número acima do esperado pelos economistas. A taxa de desemprego manteve-se nos 5,2%. Os economistas consultados pela Bloomberg previam a criação de 174 mil novos postos de trabalho o mês passado.

O aumento do emprego sugere que as empresas estão confiantes no crescimento económico apesar da subida dos preços do petróleo.

O Produto Interno Bruto dos Estados Unidos aumentou a uma taxa anual de 3,1% no primeiro trimestre deste ano, face aos três meses anteriores, um valor que ficou abaixo das previsões dos economistas e representa a expansão mais baixa dos últimos dois anos.

Esta foi a primeira estimativa para o crescimento do PIB dos EUA no primeiro trimestre, sendo que nos três meses anteriores a expansão tinha sido de 3,8%.

A Arábia Saudita, maior exportadora do mundo de petróleo, aumentou a produção no mês passado para preencher os inventários e satisfazer a subida da procura da China e dos EUA. A falta de investimento na capacidade das refinarias aumentou as preocupações de que os fornecimentos de combustíveis poderão não ser suficientes no quarto trimestre que é quando a procura aumenta.

Segundo economistas consultados pela Bloomberg os preços do petróleo tendem mais a cair do que a subir na próxima semanas uma vez que os fornecimentos de petróleo nos EUA estão perto do valor mais elevado dos últimos seis anos.

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