Os preços do petróleo recuavam hoje pela quarta sessão consecutiva, perante sinais de que as refinarias estão a produzir à taxa mais elevada dos últimos 10 meses. A expectativa de que a OPEP poderá injectar mais petróleo no mercado também tem ajudado à correcção.

O crude [CL1] em Nova Iorque caía 0,19% para os 73,42 dólares e em Londres o barril do "brent" [CO1] perdia 0,32% para os 74,85 dólares, dando continuidade à tendência de ontem, altura em que a matéria-prima recuou cerca de 3%.

A pressionar os preços tem estado a expectativa de que o Departamento de Energia possa vir a anunciar hoje que a taxa de refinação nos EUA se encontra os nível mais elevado dos últimos 10 meses.

Nesta altura de férias do Verão, a procura da gasolina tende a aumentar.

No entanto, os analistas estão a contar que o Departamento de Energia venha também a anunciar hoje uma ligeira quebra nos inventários de gasolina e crude, um dado que tem travado uma correcção mais acentuada dos preços.

A expectativa de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), na reunião agendada para Viena a 11 de Setembro, possa vir a aumentar a sua quota de produção para travar a escalada dos preços também tem contribuído para a correcção da matéria-prima.

No passado dia 20 de Julho, o barril do petróleo chegou a cotar nos 76,13 dólares, o nível mais elevado dos últimos 11 meses.

1 euro = 1,3807 dólares