O preço do petróleo seguia em queda em Nova Iorque e Londres, ainda na sequência da notícia dada pelo Departamento de Energia norte-americano de que as reservas dos EUA subiram para o nível mais alto dos últimos dois meses.

O contrato do «crude» [CL1] com entrega em Abril caía 2,36% para os 35,15 dólares (27,66 euros) enquanto em Londres o futuro do «brent» [CO1] com entrega no mesmo mês recuava 1,53% para os 30,35 dólares (23.88 euros).

O Departamento de Energia anunciou que os fornecimentos nos Estados Unidos aumentaram em 4,9 milhões de barris para os 273,8 milhões na semana terminada a 13 de Fevereiro, o que levou os analistas a prever que o impacto dos cortes na produção decretados pela Organização de Países Exportadores de Petróleo (OPEP) não terá impacto a curto prazo.

«Os ‘stocks’ estão a melhorar. As reservas vão provavelmente continuar a aumentar, uma vez que não há dados de que a OPEP irá reduzir o suficiente para afectar os stocks a curto prazo», afirmou Jim Steel, director de pesquisa de «commodities» da Refco.

O ministro da energia russo, Igor Yusufov, veio hoje a público defender que a produção de petróleo a nível mundial deveria ser incrementada, de forma a reduzir os preços.