O Brent do Mar do Norte, negociado em Londres, cede 1,01% para 91,75 dólares por barril. Em Nova Iorque, o barril de crude WTI, negociado na Nymex, recua 1,39% para 80,32 dólares por barril, e já chegou a descer abaixo dos 80 dólares na sessão de hoje.

A pressionar o desempenho do petróleo estão os dados das reservas da matéria-prima divulgados ontem pelo Departamento norte-americano da Energia (DoE).

Os “stocks” de crude subiram em 2,86 milhões de barris na semana passada, quando os analistas inquiridos pela Bloomberg apontavam para um decréscimo de 1,3 milhões de barris. As reservas dispararam assim para 387,3 milhões de barris, o nível mais elevado desde Julho de 1990.

Também os receios de que a crise da dívida na Europa poderá prejudicar a economia global estão a desanimar os investidores, o que se reflecte no desempenho da matéria-prima.

“Temos as grandes reservas, a crise da dívida na Europa, e o abrandamento global”, disse Phil Streible, corretor da RJO Futures, a justificar a descida dos preços da matéria-prima, citado pela Bloomberg. “O dado da produção industrial chinesa foi decepcionante”, acrescentou o analista.