Notícia
OPEP+ volta a reduzir produção em 100 mil barris
Em setembro, tinha sido acordado um aumento em 100 mil barris por dia, em resposta aos pedidos do presidente dos EUA, mas o movimento foi agora revertido. Em causa está uma tentativa de estabilizar o mercado global.
05 de Setembro de 2022 às 13:54
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (OPEP+) concordou em realizar um corte simbólico no fornecimento de petróleo, numa tentativa de estabilizar os mercados globais, após o crude negociado a nível global ter registado a maior queda em dois anos.
O grupo vai reduzir a produção em 100 mil barris por dia em outubro, trazendo os níveis de volta aos valores de agosto. Durante o mês de setembro, tinha sido acordado um aumento em 100 mil barris por dia, em resposta aos pedidos do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, mas este movimento foi agora revertido na sua totalidade.
O grupo espera que este movimento seja suficiente para deter os "short-sellers".
Apesar do corte ser "inconsequente em termos de volume, existe para enviar o sinal de que a OPEP+ está de novo em 'price-watch mode'", esclarece o especialista em petróleo da Enverus, Bill Farren-Price.
Ao mesmo tempo, a China, o maior importador de petróleo do mundo, tem exibido sinais de uma "alarmante" desaceleração económica, que tem levado também a uma redução do consumo desta matéria-prima.
Ainda assim, esta redução na produção de crude vai contra a própria análise da OPEP+, numa reunião do comité na passada quarta-feira, que indicava que a procura global iria permanecer superior à oferta.
O grupo vai reduzir a produção em 100 mil barris por dia em outubro, trazendo os níveis de volta aos valores de agosto. Durante o mês de setembro, tinha sido acordado um aumento em 100 mil barris por dia, em resposta aos pedidos do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, mas este movimento foi agora revertido na sua totalidade.
Apesar do corte ser "inconsequente em termos de volume, existe para enviar o sinal de que a OPEP+ está de novo em 'price-watch mode'", esclarece o especialista em petróleo da Enverus, Bill Farren-Price.
Ao mesmo tempo, a China, o maior importador de petróleo do mundo, tem exibido sinais de uma "alarmante" desaceleração económica, que tem levado também a uma redução do consumo desta matéria-prima.
Ainda assim, esta redução na produção de crude vai contra a própria análise da OPEP+, numa reunião do comité na passada quarta-feira, que indicava que a procura global iria permanecer superior à oferta.