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OPA sobre o BPI “foi um acto de desespero”

O Dresdner diz que o BCP tem uma história de realizar “negócios surpreendentes”, sendo que um deles foi a OPA sobre o BPI. O analista Millan Gudka diz mesmo que a tentativa de comprar o BPI foi “um acto de desespero”. Outra tentativa do género poderá leva

05 de Julho de 2007 às 12:09
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O Dresdner diz que o BCP tem uma história de realizar "negócios surpreendentes", sendo que um deles foi a OPA sobre o BPI. O analista Millan Gudka diz mesmo que a tentativa de comprar o BPI foi "um acto de desespero". Outra tentativa do género poderá levar as acções a "cair dramaticamente".

O banco de investimento alemão cortou hoje a recomendação para as acções do Banco Comercial Português (BCP) [BCP] de "reduzir" para "vender", sugerindo um "target" de 3,16 euros, 24% abaixo da cotação actual.

O banco considera que o BCP está a negociar a prémio face ao sector, já que desde o início do ano está a amealhar uma valorização de 47% e está a negociar com um PER (rácio entre a cotação e os lucros unitários de 2008) de 14,9 vezes.

Como tal, o analista Millan Gudka diz que o BCP não deverá ser alvo de uma oferta pública de aquisição (OPA). Além disso, o banco recorda que o BCP tem 25% do seu capital em mãos de investidores nacionais "que poderão sair em defesa do campeão nacional em caso de uma OPA".

O Dresdner refere ainda que o BCP "tem uma história que fazer negócios surpreendentes, tal como a OPA falhada sobre o BPI que, pensamos, foi um pouco um acto de desespero".

"Uma outra investida neste sentido poderá levar as acções a cair dramaticamente", conclui o banco de investimento.


As acções do BCP negociavam em queda de 1,68% para os 4,10 euros.

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