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Nova Iorque renova recordes à boleia de resultados e aquisições

As praças de Wall Street regressaram de três dias de paragem com ganhos renovados, ampliando para oito sessões consecutivas a repetição de recordes. Os resultados melhores que o esperado das retalhistas e mais aquisições impulsionam o "sinal mais".

Reuters
21 de Fevereiro de 2017 às 14:38
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As bolsas norte-americanas regressaram do fim-de-semana prolongado a repetir recordes históricos, num início de sessão marcado pela apresentação de resultados de cotadas e por notícias de fusões e aquisições no sector da restauração.


Os principais índices abriram a ganhar esta terça-feira, 21 de Fevereiro, com o S&P 500 a somar 0,21% para 2.356,01 pontos, o industrial Dow Jones a ganhar 0,24% para 20.672,57 pontos e o tecnológico Nasdaq a subir 0,2% para 5.850,12 pontos, na oitava sessão consecutiva de recordes.


Em destaque depois do feriado do Dia dos Presidentes, que se comemorou esta segunda-feira, estão os títulos de três grandes retalhistas, que mostraram contas antes da abertura da sessão.


A Walmart avança 2,25% para 70,92 dólares depois de ter apresentado vendas acima do esperado pelo mercado, impulsionadas por mais visitas de clientes às lojas. Nos armazéns Macy’s foram os lucros a bater as expectativas dos analistas, mas as vendas caíram mais do que o esperado. Os títulos ganham 2,01% para 32,95 dólares. Já o Home Depot, que apresentou lucros por acção acima do previsto e um aumento dos dividendos trimestrais em 29%, soma 1,11% para 144,44 dólares.


Os papéis da Kraft Heinz estão do lado das perdas, depois de no domingo a empresa ter desistido da oferta de 143 mil milhões de dólares pela europeia Unilever. Os títulos caem 4,54% para 92,26 dólares.

Ainda nas fusões e aquisições, a notícia de que a Restaurant Brands International (que detém as marcas Burger King e Tim Hortons) vai comprar o Popeyes por 1.800 milhões de dólares (1.700 milhões de euros à cotação actual) levam os títulos desta empresa de "fast food" a disparar 19,18% para 78,8 dólares. Os papéis da compradora somam 5,4% para 56,81 dólares.

Ontem o Financial Times noticiava que a 3G Capital - que controla a Restaurant Brands International e esteve por detrás da tentativa de compra da Unilever - tinha 10 mil milhões de dólares para aplicar numa nova compra.

Esta terça-feira é também a primeira sessão de Wall Street depois de passado o primeiro mês sobre o mandato presidencial de Donald Trump. Nos últimos 30 dias, as bolsas norte-americanas acumularam uma valorização de 4%, perante a promessa de um plano fiscal "fenomenal" para as empresas, o anúncio da desregulamentação do sector financeiro e a intenção de implementar um mega plano de investimentos em infra-estruturas.

A marcar a sessão poderão ainda estar as intervenções públicas de responsáveis da Reserva Federal norte-americana Neel Kashkari, Patrick Harker e John Williams, na medida em que podem sinalizar mexidas para breve nos juros da maior economia do mundo. A presidente, Janet Yellen, deixou nos últimos dias indicação de que poderá haver nova subida já na reunião de Março.

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