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Norwegian Air afunda 17,5% em bolsa após pedido de proteção contra credores

A Norwegian ganhou notoriedade em tempos por expandir o seu negócio e passar de uma companhia low-cost regional para uma companhia low-cost que operava também voos transatlânticos.

Negócios com Bloomberg 19 de Novembro de 2020 às 10:20

A Norwegian Air Shuttle pediu proteção contra credores, à medida que uma nova onda de coronavírus destrói as esperanças de recuperação desta empresa.

A companhia aérea segue com uma queda de 15,37% para os 40,13 cêntimos mas já tocou mesmo nos 39,11 cêntimos, um mínimo de sempre que representa uma quebra de 17,52%.

O processo iniciado pela companhia norueguesa é semelhante ao do Capítulo 11 nos Estados Unidos, que é aberto geralmente num cenário de falência. Este processo protege os ativos da entidade durante até 100 dias enquanto a empresa procura reorganizar as suas finanças, explica a Bloomberg, citando a consultora Deloitte.

A Norwegian ganhou notoriedade em tempos por expandir o seu negócio e passar de uma companhia low-cost regional para uma companhia low-cost que operava também voos transatlânticos, num movimento que forçou rivais como a British Airways a baixar os preços destas viagens.

Contudo, a empresa foi acumulando dívida sem conseguir aproximar-se dos lucros, e era numa situação precisamente de endividamento que se encontrava quando a pandemia assolou a Europa. No passado dia 30 de setembro, a Norwegian Air possuía 66,8 mil milhões de coroas norueguesas – ou 6,24 mil milhões de euros – em dívida, da qual 51,9 mil milhões se trata de empréstimos.

"O objetivo do processo é reduzir a dívida, redimensionar a frota e assegurar novo capital", afirmou a companhia.

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