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Companhia aérea norueguesa em queda livre na bolsa após Governo recusar novo apoio

A Norwegian Air Shuttle é uma companhia aérea low-cost e já estava em dificuldades antes da pandemia.

Ajuda obriga Air France a reduzir emissões de CO2

Ajuda obriga Air France a reduzir emissões de CO2
A Air France, que obteve do governo francês um auxílio de 7 mil milhões de euros na forma de um empréstimo para fazer face ao impacto da pandemia, anunciou até agora planos para cortar em 15% o número de trabalhadores, ou seja, cerca de 6.500, e reduzir a sua frota em 4%, o que equivale a nove aviões. Como contrapartida pela ajuda, a companhia ficou obrigada ao redimensionamento da rede doméstica e a investir em aviões de nova geração que reduzam as emissões de CO2 de 20% a 25%. A Air France terá, por exemplo, de reduzir as emissões de CO2 nos voos domésticos até 2024 em 40%.

Ryanair elimina mais de 3.000 empregos

Ryanair elimina mais de 3.000 empregos
A Ryanair revelou até agora a intenção de cortar em 15% o número de trabalhadores, que ronda os 18 mil. Além do corte de mais de 3.000 empregos, a "low-cost" anunciou ainda reduções de 20% na remuneração de pilotos para tentar limitar a perda de postos de trabalho. A transportadora recorreu a linhas do Banco de Inglaterra em 663 milhões de euros e avançou com um reforço do seu capital em 400 milhões de euros. Decidiu também que neste inverno fará apenas 40% dos voos face há um ano e encerrará, entre novembro e março, bases na Irlanda e em França.

Iberia corta frota de airbus em 20%

Iberia corta frota de airbus em 20%
A Iberia anunciou já a redução da sua frota em 20%, o que soma 17 aviões. O corte na sua armada de Airbus A340-600 é um preço a pagar pela concessão de garantias dadas por Espanha a um empréstimo de 750 milhões de euros. No total, o grupo IAG - formado pelas companhias Aer Lingus, British Airways, Iberia e Vueling - anunciou até agora a intenção de cortar 12.000 empregos. Apesar das fortes perdas, o negócio de compra por parte da Iberia da Air Europa, anunciado há quase um ano, continua em cima da mesa, ainda que o preço deva ser revisto.

SAS corta quase metade da sua força de trabalho

SAS corta quase metade da sua força de trabalho
A SAS - Scandinavian Airlines System, transportadora da Suécia, Noruega e Dinamarca, anunciou até agora uma redução de pessoal de 45% dos seus 11 mil trabalhadores. Além do corte de 5.000 empregos decidiu ainda reduzir remunerações em 20%. A empresa obteve garantias tanto da Suécia como da Dinamarca para dois empréstimos de 137 milhões de euros. Já a Norwegian Air anunciou já que tem 4.700 empregos em risco e em outubro foi noticiado que a "low-cost" está em negociações com o governo norueguês para discutir a ideia de nacionalizar a companhia aérea.

30.000 empregos em risco na Lufthansa

30.000 empregos em risco na Lufthansa
De uma frota de 760 aviões, a Lufthansa tem agora planos para a redução de 150 aeronaves (um número acima dos 100 que chegou a anunciar). A companhia aérea alemã, que conta com 138 mil trabalhadores, disse ainda que um total de 30 mil empregos estão em risco e que irá reduzir em 45% as remunerações de pilotos. Em junho, o Estado alemão assumiu uma participação de 25% na companhia aérea, injetando nove mil milhões de euros. Em contrapartida a Lufthansa não pode distribuir dividendos nem bónus, não pode adquirir participações superiores a 10% noutras companhias e tem de abrir mão de slots em Frankfurt e Munique.

Nacionalização da Alitalia resulta na ITA

Nacionalização da Alitalia resulta na ITA
A nacionalização da Alitalia, que se encontrava em falência desde 2017, foi concluída em outubro passado e a nova empresa pública terá a designação de Italia Trasporto Aereo ou apenas ITA. A nova companhia aérea contou com uma ajuda do Estado de 3.000 milhões de euros e terá de avançar com um processo de reestruturação que implicará a redução da frota de 113 para 90 aeronaves e de funcionários de 11 mil para 6.500. Outra companhia que está neste momento numa situação muito difícil é a Air Europa, que já pediu ajuda ao governo espanhol.

KLM reduz salários em 20% a executivos e pilotos

KLM reduz salários em 20% a executivos e pilotos
A KLM, que conta com 33 mil trabalhadores, pretende fazer um corte de 20% até 2022. Para fazer face às dificuldades provocadas pela pandemia, a companhia aérea obteve uma ajuda do governo holandês de 3,4 mil milhões de euros, não podendo, em contrapartida, pagar dividendos ou prémios e terá de reduzir os salários em 20% a executivos e pilotos. A KLM terá ainda de cortar o número de voos em 20% de forma a reduzir o ruído em Amesterdão, e terá de diminuir em 50% as emissões de CO2 por passageiro até 2030. A companhia enviou já 12 aeronaves para armazenamento.

Easyjet reduz frota em meia centena de aviões

Easyjet reduz frota em meia centena de aviões
A Easyjet anunciou até agora planos para cortar cerca de 30% dos seus 15 mil trabalhadores, o que rondará os 4.500, e reduzir a sua frota em 16%, o equivalente a 51 aviões. Em agosto, a "low-cost" vendeu 23 aeronaves por cerca de 670 milhões de euros e em outubro anunciou um acordo para mais uma venda de nove aviões por quase 340 milhões de euros. No início do verão, a Easyjet recorreu ao programa de empréstimos do Banco de Inglaterra para combater o impacto da covid-19 em 663 milhões de euros e levantou 450 milhões num aumento de capital. A companhia só espera agora voar a 25% da capacidade pré-pandemia.

Companhias americanas reduzem pessoal

Companhias americanas reduzem pessoal
Nos EUA, a perda de empregos nas companhias Delta Air Lines, United Airlines e American Airlines pode ultrapassar os 100.000, segundo a Bloomberg. Os termos da ajuda de 25 mil milhões de dólares do governo americano proibiam cortes de empregos até ao fim de setembro, tendo as companhias avançado com planos de reformas antecipadas e saídas voluntárias. A Delta, que tem cerca de 90 mil trabalhadores, antecipou já que 17 mil se devem reformar. A American Airlines, que tem 129 mil funcionários, prevê a saída de 5.000. Na United estima-se um corte de 30% dos postos de trabalho.

British Airways reduz 27% do emprego e 12% da frota

British Airways reduz 27% do emprego e 12% da frota
A British Airways anunciou até agora uma redução da frota em 12%, equivalente a 12 aviões, e um corte de 27% do número de trabalhadores, que hoje somam cerca de 45 mil, contando com mais de 8.000 saídas. A companhia aérea britânica também já disse que iria cortar a remuneração em 20% a tripulantes de cabine. Até agora mais de 6.000 trabalhadores já terão aceitado uma saída voluntária. O grupo IAG, a que pertence, pediu em julho o apoio aos investidores para um aumento de capital de 2,75 mil milhões de euros, tendo a Qatar Airways, o seu maior acionista, participado.

ANA corta 3.500 empregos e Cathay 8.500

ANA corta 3.500 empregos e Cathay 8.500
A All Nippon Airways (ANA) tenciona reduzir em cerca de 10% a sua frota de 300 aviões e anunciou já o corte de 3.500 empregos dos atuais 46 mil. A maior companhia aérea japonesa obteve garantias parciais do Estado a empréstimos de 3,8 mil milhões de dólares. Já a Cathay Pacific, sediada em Hong Kong, tenciona reduzir 8.500 postos de trabalho, que representam 24% do total. A companhia adiou a entrega de novos aviões, congelou recrutamentos e cortou pagamentos a executivos. No verão, o governo de Hong Kong aceitou emprestar 5 mil milhões de dólares para resgatar a empresa.

Finnair vai despedir 1.000 até final de março

Finnair vai despedir 1.000 até final de março
A Finnair anunciou em outubro que tem planos para reduzir 1.000 empregos, prevendo que essas saídas ocorram até ao final de março de 2021. A Finlândia deu auxílios à companhia aérea de 286 milhões de euros em contribuições para a recapitalizar e deu garantias a um empréstimo de mais 600 milhões de euros. Já a Icelandair anunciou ainda em abril o corte de 2.000 postos de trabalhos e a redução de remunerações em 20%. Na Letónia, a Air Baltic viu aprovada uma injeção de 250 milhões de euros em capital, aumentando a posição do Estado para 91%.
Negócios jng@negocios.pt 09 de Novembro de 2020 às 11:21

A Norwegian Air Shuttle afirma estar perante um "futuro muito incerto", depois de o Governo norueguês ter recusado dar um novo apoio económico a esta companhia aérea. As ações estão a afundar quase 25%.

Tendo em conta os danos financeiros provocados pela pandemia de covid-19 na companhia aérea, esta pediu uma segunda ajuda multimilionária aos responsáveis pelo país, mas o Governo considerou que essa não seria uma utilização sensata dos fundos comunitários. A administração comprometeu-se apenas a assegurar fundos para financiar voos domésticos.

"O facto de o nosso Governo ter decidido recusar à Norwegian mais apoios financeiros é desapontante e é sentido como um estalo na cara", afirmou o CEO da empresa, Jacob Schram, acrescentando que a companhia dá emprego a 2.300 pessoas e que opera em rotas vitais para o país.

Em maio, a Norwegian foi obrigada a ceder quase todo o seu capital a credores, de forma a ter acesso a um empréstimo de três mil milhões de coroas norueguesas (330 milhões de dólares). Contudo, a companhia sofre agora um novo abalo em resultado da segunda vaga de covid-19, que está a assolar a Europa e a determinar uma quebra na compra de viagens. Esta companhia aérea é low-cost e já estava em dificuldades antes da pandemia.

A Norwegian segue com uma quebra de 16,93% para as 0,535 coroas norueguesas, depois de já ter deslizado 23,90% para as 0,4901 coroas norueguesas, um mínimo histórico para esta cotada. Só este ano, a companhia aérea já perdeu mais de 98% do valor de mercado.


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