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Mourinho Félix: Aproveitamento político não pode comprometer recapitalização da CGD

O secretário de Estado argumenta que é fundamental avançar com a recapitalização do maior banco português em situações de normalidade, num momento em que se mantém a polémica em torno da divulgação de rendimentos dos gestores.

Miguel Baltazar/Negócios
09 de Novembro de 2016 às 16:22
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Ricardo Mourinho Félix, secretário de Estado adjunto do Tesouro e das Finanças, defendeu esta quarta-feira que o processo de recapitalização da Caixa Geral de Depósitos (CGD) não deve ser comprometido pelo aproveitamento político.

"O aproveitamento político por questões laterais não pode comprometer a recapitalização do maior e mais importante banco português", defendeu Mourinho Félix, no discurso de encerramento da conferência do Jogo da Bolsa, organizado pelo Jornal de Negócios e pela GoBulling, com o apoio do ISCTE, que decorreu esta manhã em Lisboa. Para o político a recapitalização da CGD é fundamental e é preciso garantir que decorre "em condições de normalidade".


A polémica em torno da nova gestão da Caixa Geral de Depósitos (CGD) tem vindo a subir de tom, depois de o Tribunal Constitucional ter notificado a administração do banco para entregar a declaração de património. Os juízes dão 30 dias a António Domingues para apresentarem documento ou justificarem a sua recusa. A discussão pública em torno da divulgação dos rendimentos da gestão da CGD está a provocar perdas na equipa de António Domingues, que está a avaliar se tem condições para manter-se no cargo.

Para o secretário de Estado, a capitalização do sector bancário é uma "condição fundamental para que os bancos possam lidar de forma eficiente com os problemas do malparado", que permanece em níveis muito elevados.


Mourinho Félix refere ainda que Portugal está comprometido com as medidas de execução orçamental e actualmente uma "credibilidade conquistada" na Europa. Captar investimento e promover e capitalizar as empresas portuguesas são pontos considerados fundamentais, num quadro em que o governante realça que o tecido empresarial português precisa reduzir a dependência do endividamento bancário.

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