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Millennium bcpi revê em alta preço-alvo da Impresa para 2,05 euros

O Millennium bcpi reviu hoje em alta o preço-alvo para as acções da Impresa de dois para 2,05 euros, reflectindo os ajustes efectuados nas estimativas para o primeiro trimestre, baseados no relatório anual de 2007, nomeadamente a dívida. Para os primeiros

18 de Abril de 2008 às 12:33
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O Millennium bcpi reviu hoje em alta o preço-alvo para as acções da Impresa de dois para 2,05 euros, reflectindo os ajustes efectuados nas estimativas para o primeiro trimestre, baseados no relatório anual de 2007, nomeadamente a dívida. Para os primeiros três meses do ano, a casa de investimento prevê que a empresa presidida por Pinto Balsemão registe um crescimento de 5% nas receitas globais.

A empresa vai apresentar resultados dia 28 de Abril, depois do fecho da bolsa. Numa nota de "research", o analista João Flores explica que, tendo em conta o relatório anual de 2007, "efectuamos alguns ajustes nas nossas estimativas".

"Estamos à espera de um crescimento de 5% [para os 65,2 milhões de euros] nas receitas globais do primeiro trimestre. Os segmentos de TV e Digital deverão compensar a queda nos jornais e revistas", sublinha João Flores. Os lucros deverão cair para um milhão de euros.

O especialista explica que o aumento das receitas de TV está relacionado com os canais temáticos e outros segmentos. "A queda nas receitas de imprensa deverá reflectir principalmente a sua circulação, embora seja também espectável um declínio nas receitas de publicidade".

A Impresa Digital deverá apresentar números positivos (taxas de crescimento mais elevadas).

Do lado dos custos, o segmento da TV é o principal responsável pelo aumento esperado dos custos, uma vez que os custos dos jornais e revistas deverão abrandar.

Segundo a mesma fonte, relativamente à televisão as previsões para as receitas dos canais temáticos e publicidade ficaram inalteradas "reflectindo o facto dos resultados anuais de 2007 terem ficado em linha com os nossos números".

Do lado dos custos, pessoais e outros foram revistos em alta, acrescenta o especialista.

No segmento dos jornais, as estimativas nas receitas de publicidade ficaram inalteradas mas a casa de investimento reviu "ligeiramente" em baixa a circulação. Do lado dos custos, a principal alteração é nos custos pessoais (reflectindo números do ano passado, que ficaram acima do esperado).

Nas revistas, a casa de investimento reviu ligeiramente em baixa das receitas de publicidade.

A casa de investimento conclui que "apesar das revisões ligeiramente em baixa de algumas áreas de negócio, o nosso preço-alvo para a Impresa para 2008 foi revisto em alta de dois para 2,05 euros (recomendação compra), reflectindo os ajustes baseados no relatório anual de 2007, nomeadamente a dívida".

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