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Millennium bcp atribui potencial de valorização de 34% à Cofina

O Millennium bcp reviu as avaliações das empresas de media portuguesas, tendo subido o preço-alvo da Cofina para 2,20 euros – potencial de valorização de 34% - e revisto em baixa as avaliações da Impresa e Media Capital.

11 de Outubro de 2007 às 00:05
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O Millennium bcp reviu as avaliações das empresas de media portuguesas, tendo subido o preço-alvo da Cofina para 2,20 euros – potencial de valorização de 34% - e revisto em baixa as avaliações da Impresa e Media Capital.

O banco de investimento considera a Cofina (empresa proprietária do Jornal de Negócios) uma "oportunidade de compra". O preço-alvo foi revisto de 2 euros para 2,20 euros, agora para 2008, o que constitui "um interessante potencial de valorização".

O preço-alvo da Impresa desceu de 2,75 para 2,65 euros, o que representa um potencial de valorização inferior a 1%, com uma recomendação de "neutral". A recomendação para a Media Capital é de "reduzir" e o preço-alvo baixou de 5,90 para 5,60 euros.

"Apesar de ter o que hoje é considerado um ‘portfolio’ de media pouco sexy (pelo facto de não ter activos de TV) vemos a Cofina como um ‘player’ com valor", refere o "research" efectuado pelos analistas Pedro Mendes e João Flores.

A mesma fonte adianta que a Cofina tem tido uma execução "excelente, ganhando quota de mercado e aumentando a rentabilidade de uma forma consistente".

Para o Millennium bcp, o maior risco está nos últimos investimentos efectuados, que aumentam o risco da acção, apesar do bom ‘track record’ da gestão" em criar valor  nas aquisições efectuadas.  O banco considera que a Cofina tem uma exposição excessiva à PT Multimédia, num investimento que representou quase metade da capitalização bolsista da empresa.

Mercado publicitário vai abrandar   

O Millennium bcp realça que o mercado publicitário teve um comportamento positivo no segundo trimestre, com o segmento da imprensa a ter uma performance superior  à da televisão.  

Apesar de considerar que a recente crise no mercado de crédito não terá um grande impacto no sector dos media, o banco acredita que o efeito será negativo, devido ao impacto na economia real e nos índices de confiança dos consumidores. Pela positiva destaca o efeito do previsível aumento da concorrência no sector das telecomunicações.

Ainda assim, o Millennium bcp investimento espera um abrandamento no mercado publicitário em 2008 e 2009, face ao registado este ano. "Em vez de assumirmos uma aceleração das taxas de crescimento em 2008 e 2009, estamos agora menos optimistas e de facto esperamos um abrandamento na taxa de crescimento no próximo ano, com uma ténue recuperação posteriormente", refere o research.

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