Notícia
Juros portugueses caem apesar de alerta da Pimco para segundo resgate
Taxa de juro implícita sobre a dívida portuguesa a dez anos desceu hoje a um mínimo desde o final de Fevereiro, apesar de o CEO do maior fundo de obrigações do mundo ter dito que há uma elevada probabilidade de Portugal vir a ser a nova Grécia.
Os investidores estão a pedir rendibilidades mais reduzidas para trocarem títulos de dívida portuguesa, mesmo depois de o maior fundo de obrigações do mundo ter avisado que o pacote de resgate que Portugal está a receber é insuficiente.
A procura por obrigações portuguesas está a ocorrer, o que faz com que as taxas de juro implícitas cedam terreno no mercado secundário, onde os investidores trocam dívida entre si.
A “yield” das obrigações nacionais a dois anos cai pelo terceiro dia consecutivo, sendo que tem sido negociada em torno dos 13% no mês de Março. Hoje, perde 21,6 pontos base para os 12,5%, de acordo com as taxas genéricas da Bloomberg.
A “yield” a dez anos desce 18,1 pontos base para se situar em 13,5%, depois de ter subido aos 14,2% no início da sessão. A taxa já desceu ao nível mais baixo em Março. Já a taxa a três anos dispara 30,7 pontos base para 16,8%. Esteve já nos 17,9%, num máximo desde 9 de Fevereiro. Ainda assim, o comportamento das rendibilidades exigidas pelos investidores é de descida na generalidade das maturidades.
Este desempenho contraria o aviso feito ontem pelo presidente do maior fundo de obrigações do mundo, a Pacific Investment Management. Ontem, Mohamed El-Erian, presidente executivo da Pimco, avisou que Portugal teria de pedir um segundo resgate financeiro, já que o que está a receber actualmente se vai mostrar insuficiente. Para a Pimco, Portugal pode vir ser uma nova Grécia.
Do mesmo modo, a directora-geral do Fundo Monetário Internacional, Christine Lagarde, avisou que, apesar dos sinais de melhoria da economia, há ainda riscos a combater, nomeadamente, o facto de a Grécia não ter, praticamente, nenhuma margem de manobra no seu novo programa de resgate.
Nesse sentido, há uma maior procura por obrigações alemãs – considerada um activo de refúgio –, que verificam hoje uma descida das suas rendibilidades. Em Espanha e Itália o comportamento das “yields” é misto, embora com maior tendência para a queda.
Na Irlanda, as "yields" estão a negociar mistas. Contudo, a taxa mais elevada cotninua a ser a de 15 anos, pouco acima dos 7%.
A procura por obrigações portuguesas está a ocorrer, o que faz com que as taxas de juro implícitas cedam terreno no mercado secundário, onde os investidores trocam dívida entre si.
A “yield” a dez anos desce 18,1 pontos base para se situar em 13,5%, depois de ter subido aos 14,2% no início da sessão. A taxa já desceu ao nível mais baixo em Março. Já a taxa a três anos dispara 30,7 pontos base para 16,8%. Esteve já nos 17,9%, num máximo desde 9 de Fevereiro. Ainda assim, o comportamento das rendibilidades exigidas pelos investidores é de descida na generalidade das maturidades.
Este desempenho contraria o aviso feito ontem pelo presidente do maior fundo de obrigações do mundo, a Pacific Investment Management. Ontem, Mohamed El-Erian, presidente executivo da Pimco, avisou que Portugal teria de pedir um segundo resgate financeiro, já que o que está a receber actualmente se vai mostrar insuficiente. Para a Pimco, Portugal pode vir ser uma nova Grécia.
Do mesmo modo, a directora-geral do Fundo Monetário Internacional, Christine Lagarde, avisou que, apesar dos sinais de melhoria da economia, há ainda riscos a combater, nomeadamente, o facto de a Grécia não ter, praticamente, nenhuma margem de manobra no seu novo programa de resgate.
Nesse sentido, há uma maior procura por obrigações alemãs – considerada um activo de refúgio –, que verificam hoje uma descida das suas rendibilidades. Em Espanha e Itália o comportamento das “yields” é misto, embora com maior tendência para a queda.
Na Irlanda, as "yields" estão a negociar mistas. Contudo, a taxa mais elevada cotninua a ser a de 15 anos, pouco acima dos 7%.