Notícia
Juros do Tesouro voltam a máximos de um ano após aprovação do pacote Biden no Senado
No fim de semana, o Senado norte-americano aprovou o pacote orçamental de 1,9 biliões de dólares, alimentando o "rally" que os juros do Tesouro têm vivido. Hoje, a yield a dez anos volta a tocar em máximos de um ano.
Os juros do Tesouro dos Estados Unidos com maturidade a dez anos estão novamente em máximos de mais de um ano, à boleia da aprovação do pacote orçamental de 1,9 biliões de dólares desenhado pela administração de Joe Biden, líder da Casa Branca, no Senado.
Depois da discussão entre sexta-feira e sábado, os membros do Senado norte-americano aprovaram à justa (50-49) o pacote de estímulos, o que alimentou os receios dos investidores de uma subida em força da inflação do país, que possa obrigar a Reserva Federal a abrandar os seus programas de apoios monetários, com a subida de juros ou o corte na compra de ativos.
Devido a esta preocupação, os juros do Tesouro a dez anos estão hoje a subir 2,3 pontos base para 1,589%, tendo estado já a negociar nos 1,610%, o que representa um máximo desde fevereiro do ano passado, antes de o banco central ter posto a sua bazuca a funcionar. Esta é a sexta semana consecutiva em que os juros abrem a subir.
No final de fevereiro, os juros do Tesouro norte-americano a dez anos, a referência no mercado de dívida soberana da maior economia do mundo, já tinham escalado para cima dos 1,6%, superando já o limite que muitos analistas tinham estabelecido como meta apenas para o final de 2021.
Por sua vez, a "dividend yield" do S&P 500 – o rácio entre o valor do dividendo por ação pago pelas empresas e o valor de cada ação das mesmas – está nos 1,52%, tendo vindo a derrapar com a pandemia, numa altura em que muitas empresas deixaram de distribuir ou cortaram os dividendos que são entregues aos seus acionistas. Quando a pandemia se fez sentir nos mercados financeiros, em março do ano passado, o rendimento de dividendo das cotadas do S&P 500 estava nos 2,75%, o que comparava com uma "yield" da dívida perto dos 0,8%.
Em contraciclo com os juros estão a negociar os futuros de ações em Wall Street, com o setor tecnológico a ser o mais afetado. Os futuros do Nasdaq Composite perdem cerca de 2% e os futuros do S&P 500 perdem 0,6% na pré-abertura de sessão.
As ações de tecnologia têm sofrido pesadas quedas nas últimas semanas, com o programa de vacinação contra a covid-19 e os dados económicos a apontarem para uma recuperação.
O Nasdaq desvalorizou 2% na semana passada, perdendo força pela terceira semana consecutiva, numa altura em que os investidores consideram que com o alivío de restrições à circulação grande parte destas empresas tem menos força para crescer, depois de um ano em que explodiram em bolsa.
Agora, com a aprovação do pacote orçamental pelo Senado, resta apenas a "luz verde" da Câmara dos Representantes, que deverá acontecer amanhã, dia 9 de março. Depois, caso seja aprovado, fica a faltar a assinatura de Joe Biden, que ao que tudo indica, deverá ser feita ainda esta semana.
Depois da discussão entre sexta-feira e sábado, os membros do Senado norte-americano aprovaram à justa (50-49) o pacote de estímulos, o que alimentou os receios dos investidores de uma subida em força da inflação do país, que possa obrigar a Reserva Federal a abrandar os seus programas de apoios monetários, com a subida de juros ou o corte na compra de ativos.
No final de fevereiro, os juros do Tesouro norte-americano a dez anos, a referência no mercado de dívida soberana da maior economia do mundo, já tinham escalado para cima dos 1,6%, superando já o limite que muitos analistas tinham estabelecido como meta apenas para o final de 2021.
Por sua vez, a "dividend yield" do S&P 500 – o rácio entre o valor do dividendo por ação pago pelas empresas e o valor de cada ação das mesmas – está nos 1,52%, tendo vindo a derrapar com a pandemia, numa altura em que muitas empresas deixaram de distribuir ou cortaram os dividendos que são entregues aos seus acionistas. Quando a pandemia se fez sentir nos mercados financeiros, em março do ano passado, o rendimento de dividendo das cotadas do S&P 500 estava nos 2,75%, o que comparava com uma "yield" da dívida perto dos 0,8%.
Em contraciclo com os juros estão a negociar os futuros de ações em Wall Street, com o setor tecnológico a ser o mais afetado. Os futuros do Nasdaq Composite perdem cerca de 2% e os futuros do S&P 500 perdem 0,6% na pré-abertura de sessão.
As ações de tecnologia têm sofrido pesadas quedas nas últimas semanas, com o programa de vacinação contra a covid-19 e os dados económicos a apontarem para uma recuperação.
O Nasdaq desvalorizou 2% na semana passada, perdendo força pela terceira semana consecutiva, numa altura em que os investidores consideram que com o alivío de restrições à circulação grande parte destas empresas tem menos força para crescer, depois de um ano em que explodiram em bolsa.
Agora, com a aprovação do pacote orçamental pelo Senado, resta apenas a "luz verde" da Câmara dos Representantes, que deverá acontecer amanhã, dia 9 de março. Depois, caso seja aprovado, fica a faltar a assinatura de Joe Biden, que ao que tudo indica, deverá ser feita ainda esta semana.