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JPMorgan antecipa saída de 200 mil milhões de dólares das bolsas neste trimestre

O banco norte-americano prevê que os fundos soberanos libertem muitas ações dos seus portefólios para equilibrar as contas.

16 de Setembro de 2020 às 13:12
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Os fundos de pensões e fundos soberanos devem ver-se livres de cerca de 200 mil milhões de dólares em ações para reequilibrar os portfólios, o que representa um risco para os mercados de ações em todo o mundo, segundo o JPMorgan Chase.

Esse seria o ajuste trimestral mais negativo desde o início da pandemia, disseram os estrategas liderados por Nikolaos Panigirtzoglou. O número total reflete cálculos que abrangem carteiras de pensões de benefício definido dos Estados Unidos, do Fundo de Investimento de Pensões do Governo do Japão e do fundo de petróleo da Noruega.

"Esse fluxo de ajustamento negativo torna-se ainda mais problemático devido à forte queda na profundidade do mercado de ações neste mês", adiantam. 

As instituições tendem a ajustar as suas carteiras a cada trimestre para manter a meta de alocação de ativos. Um indicador de ações globais subiu cerca de 10% desde o fim de junho, superando os retornos de títulos de taxa fixa e apontando para a necessidade de alguns fundos ajustarem o mix de investimentos de volta aos limites preferenciais.


A revisão é um dos muitos riscos que o mercado acionista enfrenta, depois do poderoso rally face aos mínimos de março ter estagnado este mês. Outros incluem avaliações muito altas para empresas de alguns segmentos, recuperação económica instável, possível volatilidade em torno das eleições nos EUA e dependência do apoio de bancos centrais aos mercados financeiros.

Ainda assim, no geral, os analistas do JPMorgan estão otimistas quanto às perspetivas para as ações.

"No médio e longo prazo, ainda vemos muito potencial de subida, dado o posicionamento geral das ações ainda baixo", disseram.
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