Notícia
Itália mergulha Wall Street no vermelho
A escalada dos juros da dívida em Itália está a pressionar os mercados accionistas em todo o mundo.
As praças do outro lado do Atlântico abriram em baixa, penalizadas sobretudo pelos receios em torno da crise da dívida na Europa, com especial foco em Itália.
Os juros da dívida em Itália atingiram máximos desde a entrada no Euro, numa altura em que o foco passou da Grécia – depois de o primeiro-ministro, George Papandreou, ter aceitado demitir-se para criar um governo de unidade nacional – para a Itália.
As contas do Estado de 2010 ficaram ontem fechadas em Itália, mas o primeiro-ministro, Silvio Berlusconi, perdeu a maioria absoluta, tendo ao final do dia prometido a sua demissão.
Crescem agora os receios de que Itália possa ter que pedir ajuda financeira externa.
O índice industrial Dow Jones cede 1,68%, fixando-se nos 11.965,4 pontos, enquanto o índice tecnológico Nasdaq desvaloriza 2,31% a negociar nos 2.664,39 pontos.
O S&P 500, por seu lado, segue a perder 1,77% para se estabelecer nos 1.253,37 pontos.
O Bank of America e o Morgan Stanley seguem a ceder terreno, liderando as quedas entre os títulos financeiros, a acompanhar a tendência na Europa – que foi ainda mais penalizada pelo anúncio de que a LCH Clearnet, uma casa de “clearing” sedeada no Reino Unido, aumentou a margens associadas aos contratos que envolvam títulos de dívida pública de Itália.
Recorde-se que as câmaras de compensação (“clearing houses”) são serviços autónomos da bolsa responsáveis pelo registo, compensação e liquidação, gestão dos mecanismos de segurança e controlo do risco das operações sobre contratos de futuros e opções aí negociados.
Por outras palavras, as câmaras de compensação funcionam como uma garantia adicional às transacções, competindo-lhes compensar uma das partes caso a outra seja incapaz de honrar as suas responsabilidades. Assim, as empresas que pedem a adesão a uma câmara de compensação, estão a diminuir o risco das suas operações.
Os juros da dívida em Itália atingiram máximos desde a entrada no Euro, numa altura em que o foco passou da Grécia – depois de o primeiro-ministro, George Papandreou, ter aceitado demitir-se para criar um governo de unidade nacional – para a Itália.
Crescem agora os receios de que Itália possa ter que pedir ajuda financeira externa.
O índice industrial Dow Jones cede 1,68%, fixando-se nos 11.965,4 pontos, enquanto o índice tecnológico Nasdaq desvaloriza 2,31% a negociar nos 2.664,39 pontos.
O S&P 500, por seu lado, segue a perder 1,77% para se estabelecer nos 1.253,37 pontos.
O Bank of America e o Morgan Stanley seguem a ceder terreno, liderando as quedas entre os títulos financeiros, a acompanhar a tendência na Europa – que foi ainda mais penalizada pelo anúncio de que a LCH Clearnet, uma casa de “clearing” sedeada no Reino Unido, aumentou a margens associadas aos contratos que envolvam títulos de dívida pública de Itália.
Recorde-se que as câmaras de compensação (“clearing houses”) são serviços autónomos da bolsa responsáveis pelo registo, compensação e liquidação, gestão dos mecanismos de segurança e controlo do risco das operações sobre contratos de futuros e opções aí negociados.
Por outras palavras, as câmaras de compensação funcionam como uma garantia adicional às transacções, competindo-lhes compensar uma das partes caso a outra seja incapaz de honrar as suas responsabilidades. Assim, as empresas que pedem a adesão a uma câmara de compensação, estão a diminuir o risco das suas operações.