O petróleo valorizava mais de 1%, reagindo às declarações dos presidentes do Irão e da Venezuela, que podem originar uma descida nas exportações de crude no mercado mundial por parte destes dois países membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP).

O crude transaccionado em Nova Iorque subia 1,5% para 66,35 dólares e o brent negociado na bolsa de Londres apreciava 1,37% até aos 64,26 dólares.

O presidente do Irão confirmou ontem que o país vai avançar com o seu programa de enriquecimento de urânio, com o objectivo de produzir energia nuclear, isto apesar de este caso ter sido já enviado para o Conselho de Segurança das Nações Unidas, que pode agora avançar com a imposição de sanções ao Irão.

O Irão é o segundo maior exportador de petróleo da OPEP, e a imposição de sanções por parte da ONU poderá lavar o país a retaliar com a descida das exportações de crude.

Por outro lado, o presidente da Venezuela, Hugo Chavez, ameaçou com o possível encerramento de refinarias nos Estados Unidos, devido ao conflito diplomático que mantém com este país.

Estas instabilidades geopolíticas estão assim a impulsionar as cotações do petróleo esta manhã, que já chegaram a subir quase 2%