Notícia
Intervenção da Suíça leva euro a caminho dos 1,24 dólares
O euro está a negociar em forte alta, a recuperar de mínimos de quatro anos, sustentado pela especulação de que os ministros das Finanças da Zona Euro anunciem medidas para salvaguardar a moeda única e pelo facto de o Banco Central da Suíça estar a vender francos para travar a subida da moeda.
19 de Maio de 2010 às 20:23
O euro está a negociar em forte alta, a recuperar de mínimos de quatro anos, sustentado pela especulação de que os ministros das Finanças da Zona Euro anunciem medidas para salvaguardar a moeda única e pelo facto de o Banco Central da Suíça estar a vender francos para travar a subida da moeda.
O euro valoriza 1,46% para 1,2380 dólares e regista a maior subida em 11 meses face ao franco suíço, que desvaloriza mais de 2% face à moeda única, para valer 1,4308 euros.
A forte recuperação do euro, que esta manhã tocou num mínimo de quatro anos nos 1,2144 dólares, está a ser justificada com a especulação que o Banco Central da Suíça esteve hoje no mercado a vender francos, para travar a escalada da moeda, que está a prejudicar as exportadoras do país.
“O Banco Central da Suíça tem estado a intervir no mercado e isso explica a subida do euro, mas se me perguntar se esta tendência vai continuar, digo-lhe que não”, disse à Bloomberg um especialista de mercados cambiais do BNP Paribas.
Também a suportar o euro está a especulação de que os líderes europeus estão a preparar novas medidas para responder à crise do euro.
O Comissário europeu responsável pelos Assuntos Económicos, Olli Rehn, citou uma “forte pressão para se tomar medidas contra os ataques especulativos”, enquanto que o presidente do Bundesbank, Axel Weber, demonstrou preocupação com os desenvolvimento “dramáticos” que podem assolar os mercados financeiros no dia 24 de Maio, caso a Alemanha não concorde, no dia 21 de Maio (sexta-feira) em apoiar um pacote de ajudas para sustentar o euro.
“A Europa precisa de reflectir como e de que forma é que vai punir os países que não sejam cumpridores”, afirmou o estratega, Andrew Busch, do Banco de Montreal, em Chicago.
Durante a manhã, a moeda única europeia estava a ser pressionada pelo anúncio feito pela entidade reguladora alemã dos serviços financeiros, a Bafin, da proibição da prática de venda de “short-selling”, que permite que os investidores apostem na queda de títulos sem os deterem. A medida gerou receios de que a crise na Europa ainda venha a piorar.
O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, afirmou que as autoridades para a regulação dos mercados estão a examinar se a proibição de “short-selling” é relevante na Europa.
O euro valoriza 1,46% para 1,2380 dólares e regista a maior subida em 11 meses face ao franco suíço, que desvaloriza mais de 2% face à moeda única, para valer 1,4308 euros.
“O Banco Central da Suíça tem estado a intervir no mercado e isso explica a subida do euro, mas se me perguntar se esta tendência vai continuar, digo-lhe que não”, disse à Bloomberg um especialista de mercados cambiais do BNP Paribas.
Também a suportar o euro está a especulação de que os líderes europeus estão a preparar novas medidas para responder à crise do euro.
O Comissário europeu responsável pelos Assuntos Económicos, Olli Rehn, citou uma “forte pressão para se tomar medidas contra os ataques especulativos”, enquanto que o presidente do Bundesbank, Axel Weber, demonstrou preocupação com os desenvolvimento “dramáticos” que podem assolar os mercados financeiros no dia 24 de Maio, caso a Alemanha não concorde, no dia 21 de Maio (sexta-feira) em apoiar um pacote de ajudas para sustentar o euro.
“A Europa precisa de reflectir como e de que forma é que vai punir os países que não sejam cumpridores”, afirmou o estratega, Andrew Busch, do Banco de Montreal, em Chicago.
Durante a manhã, a moeda única europeia estava a ser pressionada pelo anúncio feito pela entidade reguladora alemã dos serviços financeiros, a Bafin, da proibição da prática de venda de “short-selling”, que permite que os investidores apostem na queda de títulos sem os deterem. A medida gerou receios de que a crise na Europa ainda venha a piorar.
O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, afirmou que as autoridades para a regulação dos mercados estão a examinar se a proibição de “short-selling” é relevante na Europa.