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Índice global renova máximos com bolsas por todo o mundo a ligarem o turbo

Máximos históricos em Wall Street, recordes de várias décadas no Japão e fortes subidas na China. As bolsas globais estão otimistas com a recuperação económica, levando o índice que agrupa as gigantes de todo o mundo para patamares nunca antes alcançados.

Reuters
07 de Setembro de 2021 às 15:42
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O índice mundial de ações MSCI Global atingiu um novo máximo histórico nesta terça-feira com os investidores esperançosos que a Reserva Federal dos EUA adie a retirada dos estímulos monetários, depois de os dados do emprego terem sugerido um abrandar do ritmo da recuperação económica. Apesar da queda nas bolsas europeias, o índice conseguiu renovar recordes com apoio da sessão asiática.

A expectativa da Fed apontava para começar a debater para o exterior a retirada de estímulos monetários já no encontro deste mês de setembro, mas os dados do emprego divulgados na passada sexta-feira podem atrasar as contas do banco central norte-americano. A economia dos EUA criou 235 mil postos de trabalho em agosto, o número mais baixo dos últimos sete meses e aquém da previsão que apontava para mais de 700 mil.

A ajudar a este sentimento estiveram os mercados asiáticos. O índice de Tóquio, no Japão, renovou máximos de 31 anos esta semana com esperanças que a saída do atual primeiro-ministro, Yoshihide Suga, represente uma melhor gestão da pandemia. 

Na semana passada, Suga anunciou que não se candidatará às eleições para liderar Partido Liberal Democrático (LDP), indicando que vai abandonar o cargo no Governo no final deste mês. O líder tem enfrentado críticas sobre a gestão do combate ao novo coronavírus e decisão de realizar os Jogos Olímpicos no atual contexto pandémico, ignorando as preocupações de saúde pública.

Na China, o índice de Xangai tocou em máximos de fevereiro à boleia da recuperação do setor tecnológico, que está a dar força ainda ao índice de Hong Kong, onde as maiores empresas de Pequim estão também cotadas. Além das "big tech", que recuperam após a forte regulação do governo chinês, os mais recentes dados sobre a balança comercial da segunda maior economia do mundo deixaram os investidores otimistas. As exportações aumentaram 25,6% em termos homólogos, acima da estimativa de 17,3%, e as importações escalaram 33,1% contra a previsão de 26,9%.

Nos EUA, a semana passada foi marcada por novos máximos históricos e é provável que o regresso de hoje volte a mostrar uma escalada para perto desses valores, depois de ontem terem estado encerrados devido ao feriado do Dia do Trabalhador.
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