Notícia
Incerteza sobre concessão da Liscont "negativa" para acções da Mota-Engil
Os analistas do Espírito Santo Research (ESR) consideram que a contestação da Mota-Engil à acção do Ministério Público contra a sua participada Liscont, não tem impacto na avaliação da construtora, mas é "negativa para o sentimento" em torno dos títulos.
21 de Abril de 2010 às 10:00
Os analistas do Espírito Santo Research (ESR) consideram que a contestação da Mota-Engil à acção do Ministério Público contra a sua participada Liscont, não tem impacto na avaliação da construtora, mas é “negativa para o sentimento” em torno dos títulos.
Segundo o analista Nuno Estácio, numa nota divulgada hoje pela ESR, “devido à actual incerteza em torno do contrato de concessão”, o Espírito Santo não inclui na avaliação das acções da Mota-Engil o possível prolongamento do contrato de concessão do Terminal de Alcântara.
A Liscont, participada da Mota-Engil, vai contestar a acção interposta pelo Ministério Público e defender o contrato realizado com a Administração do Porto de Lisboa, considerando que o contrato é legitimo e que o projecto é “de relevante interesse público”.
O Ministério Público avançou com uma acção no Tribunal Administrativo e Fiscal de Lisboa contra a Administração do Porto de Lisboa e a Liscont. Em causa está o aditamento ao contrato do Terminal de Alcântara que prolonga a concessão por 27 anos e que o Ministério Público quer anular, por considerar que se trata de um novo contrato que, por este motivo, devia ter sido sujeito a concurso público, o que não sucedeu.
Já os analistas do CaixaBI, lembram que “as actividades de gestão logística do porto de Lisboa são relevantes no universo Mota-Engil e o aditamento possibilitaria a extensão do período de concessão até 2042 mediante um investimento de 226 milhões de euros na expansão do Porto”.
Por isso, “caso o Tribunal Administrativo e Fiscal se venha a pronunciar favoravelmente à acção do Ministério Publico, a Liscont deverá ter acesso a uma indemnização, contudo o impacto seria negativo nomeadamente tendo em linha de conta a importância que a logística tem no segmento de Ambiente & Serviços do grupo”.
Para os especialistas do Banif, o impacto sobre as acções da Mota-Engil é "neutral" enquanto não houver uma resolução dos tribunais sobre o caso.
As acções da Mota-Engil seguem a subir 0,57% para 3,175 euros.
Segundo o analista Nuno Estácio, numa nota divulgada hoje pela ESR, “devido à actual incerteza em torno do contrato de concessão”, o Espírito Santo não inclui na avaliação das acções da Mota-Engil o possível prolongamento do contrato de concessão do Terminal de Alcântara.
O Ministério Público avançou com uma acção no Tribunal Administrativo e Fiscal de Lisboa contra a Administração do Porto de Lisboa e a Liscont. Em causa está o aditamento ao contrato do Terminal de Alcântara que prolonga a concessão por 27 anos e que o Ministério Público quer anular, por considerar que se trata de um novo contrato que, por este motivo, devia ter sido sujeito a concurso público, o que não sucedeu.
Já os analistas do CaixaBI, lembram que “as actividades de gestão logística do porto de Lisboa são relevantes no universo Mota-Engil e o aditamento possibilitaria a extensão do período de concessão até 2042 mediante um investimento de 226 milhões de euros na expansão do Porto”.
Por isso, “caso o Tribunal Administrativo e Fiscal se venha a pronunciar favoravelmente à acção do Ministério Publico, a Liscont deverá ter acesso a uma indemnização, contudo o impacto seria negativo nomeadamente tendo em linha de conta a importância que a logística tem no segmento de Ambiente & Serviços do grupo”.
Para os especialistas do Banif, o impacto sobre as acções da Mota-Engil é "neutral" enquanto não houver uma resolução dos tribunais sobre o caso.
As acções da Mota-Engil seguem a subir 0,57% para 3,175 euros.