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Ibersol avança mais de 11% com subida da oferta pelos restaurantes. Lisboa no verde
A bolsa de Lisboa abriu a sessão desta sexta-feira com quase todas as cotadas no verde. A Jerónimo Martins contraria a tendência positiva.
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A bolsa de Lisboa abriu em terreno positivo, com o PSI-20 a ganhar 0,53% para 5.553,56 pontos. Entre as 19 cotadas do índice de referência nacional, 18 seguem no verde. A maior valorização é da Ibersol, que avança 11,5% para 5,56 euros por ação em reação à revisão em alta da oferta feita pela Burger King para a compra dos restaurantes com o mesmo nome.
A Restaurant Brands Iberia, "masterfranchiser" da Burger King em Portugal e Espanha, aumentou o valor da oferta à Ibersol, para 250 milhões de euros, para a compra dos 119 restaurantes da marca que a empresa portuguesa detém em território nacional (por via de contratos de franquia). O valor anteriormente oferecido, no passado dia 16 de fevereiro, era de 230 milhões de euros.
A Corticeira Amorim (+2,55% para 9,65 euros), a Novabase ou a Pharol também seguem com ganhos acima de 2%. Entre os pesos pesados do índice, a EDP Renováveis valoriza 1% para 22,92 euros, a Altri 0,9% e a EDP 0,3%. Em sentido contrário, o BCP perde 1,5% para 0,135 euros por ação e a Galp Energia cede 0,22% para 11,14 euros.
Ainda assim, o maior tombo é da Jerónimo Martins, que recua 1,5% para 18,38 euros, com os investidores ainda a tentarem digerir as perspetivas da retalhista para os próximos meses -- que serão pressionados pela guerra e pela inflação --, bem como a chuva de "research" que se seguiu à apresentação de resultados anuais.
(Notícia atualizada às 8:25 horas)
A Restaurant Brands Iberia, "masterfranchiser" da Burger King em Portugal e Espanha, aumentou o valor da oferta à Ibersol, para 250 milhões de euros, para a compra dos 119 restaurantes da marca que a empresa portuguesa detém em território nacional (por via de contratos de franquia). O valor anteriormente oferecido, no passado dia 16 de fevereiro, era de 230 milhões de euros.
Ainda assim, o maior tombo é da Jerónimo Martins, que recua 1,5% para 18,38 euros, com os investidores ainda a tentarem digerir as perspetivas da retalhista para os próximos meses -- que serão pressionados pela guerra e pela inflação --, bem como a chuva de "research" que se seguiu à apresentação de resultados anuais.
Já após o fecho do mercado, o Morgan Stanley subiu o preço-alvo das ações da Jerónimo Martins para 18,10 euros, mas vê um potencial de desvalorização de 2,98% face à cotação de fecho desta quinta-feira. Por seu turno, o BNP Paribas aponta para uma baixa de preço-alvo, mas com potencial de valorização acima de 6%.
(Notícia atualizada às 8:25 horas)