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Greenvolt sai de bolsa. Hoje foi último dia de negociação

A Gamma Lux Aggregator, detida pelo fundo norte-americano KKR, anunciou o registo da compra potestativa das ações da Greenvolt que não adquiriu na OPA, resultando na saída de bolsa da elétrica liderada por João Manso Neto.

CEO da Greenvolt disse que os fundos do PRR acabaram por ter um efeito negativo “ao adiar investimentos que ficaram parados à espera de apoio”.
Duarte Roriz
21 de Novembro de 2024 às 18:17
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A Gamma Lux Aggregator, uma entidade detida pela Kohlberg Kravis Roberts (KKR), anunciou na quinta-feira o registo da compra potestativa das ações representativas de 2,36% do capital social da Greenvolt que ainda não detinha na sequência da recente oferta pública de aquisição (OPA) pelo fundo norte-americano. "A aquisição potestativa das ações-alvo torna-se eficaz com a presente publicação", refere a empresa em comunicado.


No seguimento do anúncio do registo da compra obrigatória pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Greenvolt ficou excluída da negociação na bolsa de Lisboa, onde já tinha sido retirada do PSI, o índice de referência nacional. 

 
"A aquisição potestativa pela Lux Aggregator das ações-alvo implica, nos termos do disposto no n.º 4 do artigo 195.º do Cód. VM, a exclusão das ações do mercado regulamentado Euronext Lisbon, com efeitos imediatos", diz o comunicado.

Na sequência da OPA lançada sobre a empresa de energias renováveis portuguesa, a Lux Aggregator adquiriu uma participação qualificada representativa de 97,64% no capital da empresa, ficando por adquirir pouco mais de 2%.

A contrapartida oferecida é de 8,3107 euros por ação, a mesma quantia paga na OPA, que decorreu entre 7 e 24 de outubro. "A contrapartida a pagar por todas as ações-alvo foi transferida da conta bancária aberta junto da Société Générale Luxembourg e encontra-se depositada numa conta bancária aberta junto do Banco Santander Totta, S.A., à ordem dos titulares das ações-alvo", refere o comunicado.    

Na última sessão de negociação na bolsa de Lisboa, as ações da empresa desceram 0,24% para 8,22 euros. A empresa estava cotada na bolsa desde julho de 2021, depois de ter sido realizada a oferta pública inicial (IPO) da antiga unidade de energias renováveis da Altri.     

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