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Goldman Sachs prevê "pausa" da Fed nas subidas de juros após colapso do Silicon Valley Bank

O banco de investimento mantém inalterada a previsão para maio, junho e julho - esperando subidas de 25 pontos base - e tem agora a expectativa de que a taxa final dos juros se fixe entre os 5,25% e os 5,5%.

O Goldman Sachs continua a ver potencial de ganhos no mercado acionista, apesar da perspetiva de subida das taxas de juro dos bancos centrais.
Brendan McDermid /Reuters
13 de Março de 2023 às 10:28
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O Goldman Sachs prevê que a Reserva Federal norte-americana (Fed) pause o ciclo de subidas das taxas de juro na próxima semana, devido à incerteza em torno do colapso do Silicon Valley Bank. 

"Tendo em conta a recente pressão no sistema bancário, já não esperamos que a Fed opte por uma subida das taxas de juro na reunião de 22 de março", referem os economistas do banco de investimento, numa nota enviada ao Negócios.

A previsão anterior do Goldman Sachs era de que a Reserva Federal norte-americana anunciasse um aumento de 25 pontos base este mês. "Não alteramos a nossa expectativa de que a Fed vai anunciar uma subida de 25 pontos base em maio, junho e julho e esperamos agora que a taxa final dos juros se fixe entre os 5,25% e os 5,5%, apesar de anteciparmos uma incerteza considerável", acrescentam os analistas.

O Departamento do Tesouro, a Fed e a Federal Deposit Insurance Corporation (FDIC) emitiram na noite deste domingo um comunicado, em que asseguram que o dinheiro depositado no SVB estaria disponível esta segunda-feira, protegendo assim o dinheiro dos depositantes. Além disso, anunciaram ainda uma linha de liquidez a que os bancos norte-americanos podem recorrer.

As medidas anunciadas, segundo o Goldman Sachs, "deverão aumentar a confiança entre os depositantes".

O Silicon Valley Bank, que era o 16.º maior banco dos EUA por ativos, afundou e fechou portas em dois dias, estando agora entregue à agência Federal Deposit Insurance Corporation (FDIC), que foi nomeada liquidatária da instituição.

 
A queda do banco fez soar alarme quanto a um possível efeito dominó em todo o sistema financeiro, com os setores da banca a perderem tanto na Europa, como nos Estados Unidos e na Ásia.


O colapso do SVB é atribuído a retiradas massivas de fundos por parte dos seus clientes, principalmente empresas do setor da tecnologia.

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