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Fundos de acções nacionais caíram mais que o PSI-20

A bolsa portuguesa não ficou ilesa da turbulência que há um mês afecta a generalidade dos mercados financeiros a nível internacional. Com a grande maioria das empresas nacionais a transaccionar em queda, o índice de referência PSI-20 foi arrastado para te

23 de Agosto de 2007 às 06:55
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A bolsa portuguesa não ficou ilesa da turbulência que há um mês afecta a generalidade dos mercados financeiros a nível internacional. Com a grande maioria das empresas nacionais a transaccionar em queda, o índice de referência PSI-20 foi arrastado para terreno negativo.

Uma "performance" que deixou marcas significativas no desempenho dos fundos nacionais que investem na bolsa de Lisboa, ao ponto de as perdas dos fundos de acções portuguesas ultrapassam a queda do "benchmark" que seguem. Mas descansem os investidores de longo prazo. Isto porque o cenário desde o início do ano é o inverso. Os retornos dos fundos superam o PSI-20.

Desde o início do período de correcção do mercado, reconhecido internacionalmente a partir de 19 de Julho último, os fundos de acções nacionais perderam, em média, 11,40%, de acordo com os valores das unidades de participação disponíveis na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), relativos a anteontem.

Trata-se de uma queda mais significativa que a do índice que seguem como referência. No mesmo período, a desvalorização do PSI-20 atingiu os 8,76%.

"É impossível escapar à queda do mercado, ainda por cima com este tipo de valores. As perdas foram maiores que a descida do índice porque os fundos têm limites de investimento numa acção e têm de estar investidos numa diversidade de empresas, parte delas são as mais voláteis do mercado e tiveram as maiores desvalorizações", explica um dos gestores nacionais.

Entre os sete fundos portugueses da categoria de acções nacionais, apenas um teve uma queda de um dígito. Foi o caso do Banif Acções Portugal, que perdeu 9,16%. De todos, o mais penalizado foi o Millennium Acções Portugal, que desvalorizou 13,55%.

Fundos batem mercado em 2007

Apesar de a actual correcção ter tido mão pesada nos fundos, a verdade é que este ano os gestores estão a obter melhores retornos. Desde o início do ano, os fundos rendem em média 17,34%, quando o PSI-20 valoriza 12,8%.

A "estrela" da classe é o Santander Acções Portugal, com uma rendibilidade em 2007 de 21,46%. Segue-se o fundo do Millennium bcp (21,12%), que por ser o mais penalizado na correcção, perdeu a liderança. O Barclays Premier Acções Portugal é o menos rentável, tendo um retorno anual em linha com o mercado (12,58%).

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