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Fundo Postal Acções único a resistir às quedas de Abril

O_fundo Postal Acções, gerido pela Caixagest, foi o único fundo de acções nacionais a conseguir manter o nível de rendibilidade no mês de Abril, de acordo com os dados mensais divulgados pela Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patr

03 de Maio de 2005 às 19:56
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O fundo Postal Acções, gerido pela Caixagest, foi o único fundo de acções nacionais a conseguir manter o nível de rendibilidade no mês de Abril, de acordo com os dados mensais divulgados pela Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Património (APFIPP). O Postal Acções fechou o mês apresentando uma rendibilidade, desde o início do ano, de 4,12%, exactamente a mesma marca que registava no final de Março.

Nos restantes fundos que investem nos títulos nacionais, verificou-se um impacto  negativo resultante da quebra de 2,3% do índice PSI-20 ao longo do último mês. Estas quedas tiveram inclusivamente implicações no "ranking"  dos fundos mais rentáveis  em 2005.

Assim, o fundo líder da rendibilidade no final de Março, o Banif Acções Portugal – que apresentava um ganho de 4,59%  – ocupa agora a quarta posição, com um retorno de 4,08%, tendo sido ultrapassado pelo BPI_Portugal (com um ganho desde o início do ano de 4,16%), pelo Millennium Acções Portugal (4,15%) e pelo Postal Acções (4,12%).

Este último fundo, o único a evitar as quedas do mês, investe maioritariamente em títulos da Sonae, EDP_e BCP, de acordo com os dados da carteira disponíveis na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM),  tendo uma participação mais reduzida nas acções da Portugal Telecom, título que foi dos mais penalizados na bolsa portuguesa em Abril. No total, a rendibilidade média dos fundos de acções nacionais nos últimos 12 meses baixou dos 11,82% no final de Março para os 9,77% em Abril.

Acções penalizadas a toda a linha

As quedas dos fundos que investem em acções não se restringiram ao mercado nacional, com os restantes fundos de acções a apresentarem no final de Abril rendibilidades médias (a 12 meses) significativamente mais baixas do que as observadas um mês antes. Os fundos de acções da América do Norte passaram mesmo a ter um retorno médio negativo, de -2,64%, quando no mês de Março a rendibilidade média a 12 meses era de 2,12%.

À queda das acções contrapôs-se um ganho das rendibilidades dos fundos que investem em obrigações. Os fundos de obrigações de taxa fixa euro subiram de um retorno médio de 2,9% para 4,81%.

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