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Famílias colocaram mais 3 mil milhões em depósitos em novembro

Depósitos das famílias subiram face a outubro para um total de 178,2 mil milhões de euros, mas queda homóloga manteve-se.

O comércio a retalho e a reparação de automóveis foram os setores cujos pagamentos mais aumentaram – 14 pontos percentuais e um ponto percentual, respetivamente.
José Manuel Ribeiro/Reuters
02 de Janeiro de 2024 às 11:52
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Os depósitos das famílias junto da banca aumentaram em novembro face ao mês anterior.

No final de novembro de 2023, o "stock" de depósitos de particulares nos bancos residentes "totalizava 178,2 mil milhões de euros, mais três mil milhões de euros do que em outubro", divulga esta terça-feira o Banco de Portugal (BdP).

Ainda assim, a queda homóloga manteve-se, com uma descida de 2,2% face a novembro de 2022.

Os depósitos a prazo, que incluem os com prazo acordado e com pré-aviso, aumentaram 3,1 mil milhões, tendo-se mantido a tendência de substituição de depósitos à ordem por depósitos a prazo. Os depósitos com prazo acordado situaram-se nos 93,3 mil milhões, o valor mais alto desde julho de 2017.


Já o "stock" de depósitos das empresas desceu 1,1 mil milhões de euros face a outubro para um total de 64,2 mil milhões. "Estes depósitos apresentaram um decréscimo anual, o que não acontecia desde janeiro de 2016", detalha o BdP. 

No que ao crédito diz respeito, os empréstimos a particulares voltaram a cair em termos anuais (-0,4%), tratando-se do terceiro mês consecutivo.

Por tipologia de crédito, os empréstimos para habitação situaram-se nos 99,1 mil milhões em novembro, sendo o primeiro mês em 2023 em que se observou um incremento mensal, "embora de montante reduzido (26 milhões)", assinala o regulador. Em termos homólogos, caíram 1,1%. 

O crédito ao consumo, por sua vez, atingiu os 21,1 mil milhões de euros, mais 0,1 mil milhões do que em outubro e 3,8% do que em novembro de 2022.

Já o crédito às empresas cedeu para 72,4 mil milhões de euros, verificando-se uma queda tanto mensal, como anual. 

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